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Defesa da vereadora Tatiana Medeiros estuda pedido de Habeas Corpus

Segundo a defesa da vereadora, a Polícia Federal concluiu as investigações e deverá elaborar um relatório final, que será encaminhado ao Ministério Público.

Nesta sexta-feira (04), o advogado Edson Araújo, que atua na defesa da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), comentou sobre a decisão do juiz Luís Henrique Moreira Rego que manteve a prisão preventiva da parlamentar, alvo da Operação Escudo Eleitoral da Polícia Federal.

A operação na qual a vereadora é alvo apurou a possível influência de facções criminosas nas eleições de 2024. A vereadora foi presa nessa quinta-feira (03) e afastada da Câmara Municipal de Teresina.

Segundo a defesa da vereadora, a Polícia Federal concluiu as investigações e deverá elaborar um relatório final, que será encaminhado ao Ministério Público, este por sua vez, vai decidir pela denúncia ou não.

Foto: DivulgaçãoTatiana Medeiros
Tatiana Medeiros

“O juiz entendeu que manteria todas as cautelares, pois deseja aguardar a conclusão e a defesa vai tomar as medidas. Vamos estudar a possibilidade de pedir uma revogação, um habeas corpus, vamos estudar para, de maneira mais rápida possível, fazer essa resposta”, afirmou.

O advogado ressaltou que não há razões que justifiquem a prisão de Tatiana Medeiros. “Continuamos achando que não existe nenhum motivo para as cautelares. Isso é um inquérito eleitoral, estamos tratando de fatos pretéritos, da eleição passada. Então, não existe nenhum fato desse que não tem repercussão hoje, é um crime teoricamente que não pode ser cometido hoje, pois não estamos no período eleitoral”, declarou.

Edson Araújo complementou ainda enfatizando que não existe possibilidade da vereadora interferir nas investigações. “A própria Polícia Federal disse que já encerrou as investigações, então não existe possibilidade dela de alguma maneira interferir nas investigações. Ela é  uma pessoa que todo mundo conhece, tem residência fixa, trabalho, é advogada, estabelecida aqui, vereadora da Capital então ela não vai fugir. Não existe ataque à ordem pública”, destacou. 

De acordo com o advogado, os próximos passos adotados pela defesa dependerá da reanálise do processo. “Esse é um juiz de garantias, assim que o processo for judicializado ele perde a competência e irá para outro juiz, que vai reanalisar tudo  isso de novo e existe a possibilidade de levarmos ao Tribunal”, afirmou.

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