Tribunal de Justiça do Piauí lança campanha contra o trabalho infantil
A assistente social da CEJIJ do TJ-PI, Sâmia Cristina Pereira da Silvia, destaca que qualquer pessoa pode denunciar o trabalho infantil pelo Disque 100.
O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) divulgou nesta segunda-feira (13) a campanha "Proteja a Infância e Garanta o Futuro", com o objetivo de modificar a realidade contra o trabalho infantil. A campanha faz alusão ao dia 12 de junho, se estenderá durante todo o mês, e é organizada pela Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (CEJIJ) que também envolve toda a rede de proteção a crianças e adolescentes do Estado.
De acordo com os dados da Secretaria estadual de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (SASC), apontam que no ano de 2019, 51.803 crianças e adolescentes entre 5 e 7 anos se encontravam em situação de trabalho infantil, tendo dedicado 10,5 horas do seu tempo em atividades, como criação de caprinos e ovinos, comércio, balconistas, vendas em lojas e agricultura.
A coordenadora Estadual da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Piauí e Juíza Elfrida Costa, afirma que o trabalho na fase infantil, prejudica o futuro de crianças e adolescentes. E destaca que a experiência de estudar e brincar são privadas de suas vidas.
“Acostumamos a ouvir que é melhor trabalhar do que ficar na rua mendigando, ou que quando uma criança trabalha vira uma boa pessoa. Frases como essas escondem a aceitação do trabalho infantil. A verdade é que o trabalho nessa fase de desenvolvimentismo, da infância, traz prejuízos para o futuro de uma criança ou adolescente. O trabalho infantil priva crianças e adolescentes de experiências próprias de sua idade como estudar e brincar; compromete a segurança, a saúde e a dignidade dessas pessoas e impacta negativamente em seu futuro”, destaca a juíza Elfrida Costa.
A assistente social da CEJIJ do TJ-PI, Sâmia Cristina Pereira da Silvia, destaca que qualquer pessoa pode denunciar o trabalho infantil pelo Disque 100, e pontua que a sociedade é responsável em mudar essa realidade.
“A gente vê diariamente crianças e adolescentes em festas, vendendo água, bebidas alcoólicas, carregando caixa de frutas e esquecemos que eles estão no lugar errado. O lugar dessas crianças e adolescentes não é ali. Precisamos denunciar o trabalho infantil. Qualquer pessoa pode fazer a denúncia por meio do Disque 100. A denúncia pode mudar a realidade daquela criança ou adolescente. A sociedade toda é responsável por isso”, pontuou.
Ainda segundo os dados da SASC, cerca de 75,5% (39.1040 dos registros de trabalho infantil no Piauí, estão relacionados a meninas e meninos negros, contra 24,5% não negros. Os números demonstram ainda que 66 % das crianças e adolescentes ocupados residiam em zonas rurais (34.201) e 34% (17.602) em áreas urbanas.
Por: Bruna Sousa
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