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Novo ministro da Saúde defende testagem em massa para coronavírus

O médico Nelson Tech, que assume a pasta da Saúde após a demissão de Luiz Henrique Mandetta, defende a testagem em massa para mapear os infectados e acelerar o fim do isolamento social.

Anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro como novo ministro da Saúde, em substituição a Luiz Henrique Mandetta, o médico Nelson Teich defendeu um programa de testagem em massa da população para o novo coronavírus, com o objetivo de mapear os infectados e acelerar o fim do isolamento social em vigor no país. 

Em seu primeiro pronunciamento após ser apresentado pelo presidente, no Palácio do Planalto, na tarde dessa quinta-feira (16), ele argumentou que é preciso ter mais informações sobre a disseminação da doença na população.

“A gente tem que entender mais da doença.​ Quanto mais a gente entender da doença, maior vai ser a nossa capacidade de administrar o momento, planejar o futuro e sair desta política do isolamento e do distanciamento. Para conhecer a doença, a gente vai ter que fazer um programa de testes. É fundamental que a gente tenha uma avaliação do que que é esta doença hoje”, afirmou.

  • Foto: Marcello Casal Jr./Agência BrasilPresidente Jair Bolsonaro e o novo ministro da Saúde, Nelson Teich.Presidente Jair Bolsonaro e o novo ministro da Saúde, Nelson Teich.

Na última atualização do Ministério da Saúde, do dia 13 de abril, a pasta informou ter distribuído aos estados pouco mais de 1 milhão de kits de testes rápidos, número ainda insuficiente para uma testagem em massa da população.

Teich demonstrou alinhamento com as posições do presidente da República ao dizer que não pode haver oposição entre saúde e economia, e que as duas questões devem se tratadas ao mesmo tempo.

“A segunda coisa é a gente discutir saúde e economia. Isso é muito ruim porque, na verdade, estas coisas não competem entre si. Elas são completamente complementares. Quando você polariza uma coisa dessas, você começa a tratar como se fossem pessoas versus dinheiro, o bem versus o mal, empregos versus pessoas doentes. E não é nada disso. Tudo aqui vai ser tratado absolutamente de uma forma técnica e científica”, argumentou.

Com informações da Agência Brasil.

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