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Festejos de São Pedro se encerram nesta quinta (29) no Poti Velho

As celebrações do Apóstolo ocorre há mais de seis décadas, todos os anos, tradicionalmente em junho.

Os festejos de São Pedro do bairro Poti Velho, na zona norte de Teresina, estão com atividades sendo encerradas no ano de 2017. Nesta quinta-feira (29) acontece o último dia de celebração ao Apóstolo, de uma festividade que começou no dia 20 deste mês e que ocorre há mais de seis décadas, todos os anos, tradicionalmente em junho.

  • Foto: PascomFestejos de São Pedro, no bairro Poti Velho.Festejos de São Pedro, no bairro Poti Velho.

O assessor de comunicação da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Wellington Bandeira, fala da programação do último dia de festa. Ele explicou que haverá uma missa destinada ao pescadores às 7 horas da manhã no restaurante Pesquerinho, que fica próximo à praça do bairro. Às 3 horas da tarde, acontece uma carreata com a imagem de São Pedro, que segue da Igreja Nossa Senhora do Amparo, onde acontece os festejos, até o Iate Clube de Teresina.

Wellington disse ainda, que do Iate segue a procissão em canoas até o restaurante Pesquerinho, de onde se inicia a procissão. Por fim, acontece a missa solene. Nesse ano, as missas estão sendo presididas pelo padre da paróquia, José Ednaldo de Aguiar.

O padre Ednaldo de Aguiar afirmou que os festejos de São Pedro são uma oportunidade para que os fiéis se identifiquem com a personalidade do Apóstolo. “São Pedro era um pescador da Galileia, que Jesus encontrou às margens do mar: o olhou, e o chamou para ser seu discípulo. Ele conviveu com o Divino Mestre e foi transformado em apóstolo”, explicou o pároco.

O presidente da comissão organizadora dos festejos, Orlando Silva Pedreira, disse que há parceria com a Polícia Militar do Piauí para garantir a segurança dos devotos que estiverem na praça e proximidades.  

O pescador João de Deus da Silva participa das celebrações de São Pedro há 30 anos, e acompanha a tradição deixada pelo seu pai, que foi um dos idealizadores do festejo. "Eu espero que os pescadores acompanhem o cortejo em suas canoas, para que essa procissão tão bonita não venha a desaparecer como outros muitos costumes do nosso bairro. Nós é que devemos ser os mais interessados, para a gente passar tudo isso para os nossos filhos e netos", comenta.

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