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Greco prende cinco pessoas por incêndios criminosos em Teresina

Na manhã desta segunda-feira (28), o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), deflagrou a segunda fase da Operação Coerção.

Na manhã desta segunda-feira (28), o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), deflagrou a segunda fase da Operação Coerção, em Teresina. Cinco pessoas foram presas em flagrante por envolvimento com incêndios criminosos ocorridos na capital nos dias 21 e 22 deste mês.

A primeira fase da operação foi deflagrada na quinta-feira (24), quando uma mulher identificada como Fabiana foi presa. Foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão.

  • Foto: DivulgaçãoGrecoGreco

As cinco pessoas foram conduzidas à sede do Greco, foram os alvos dos mandados de busca. Eles foram presos e flagrante e a polícia conseguiu apreender combustíveis e artefatos que seriam usados para realizar novos incêndios.

“Esses artefatos seriam usados esse final de semana, dependendo apenas da ordem de um líder deles, para que entrasse em ação. Com certeza abortamos mais essa ação de incêndio em ônibus em Teresina”, disse o delegado.  

De acordo com o delegado Laércio Evangelista, responsável pelo inquérito, três dos criminosos presos hoje (28), participaram diretamente do crime, incendiando os veículos, outros dois estavam guardando os combustíveis.

Todos já possuem antecedentes criminais e hoje foram autuados por associação criminosa e posse de artefato incendiário.

Entenda o caso

Na noite do domingo (21) e madrugada da segunda-feira (22), vários ônibus foram incendiados nas zonas leste e sudeste da capital, além de uma moto e um estabelecimento comercial que também foram destruídos. A polícia suspeita que esses incêndios tenham ligação com o motim ocorrido na Casa de Custódia de Teresina no dia anterior.

As investigações apontaram que Fabiana, presa na quinta-feira (24), mantinha contato com um detento que seria o mentor esses ataques. Ainda na quinta-feira, foi feita a Operação Immediatu na Casa de Custódia, com uma vistoria criteriosa, onde foram encontrados vários celulares, pilhas e objetos cortantes.

Como resultado da operação, 73 detentos foram preferidos para outros presídios no interior do estado. Esses são apontados como sendo os líderes do motim.

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