Biden aposta em debate com Ryan para recuperar campanha de Barack Obama
Vice-presidente dos EUA, Joe Biden enfrenta rival Paul Rian nesta quinta.
O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, aposta no debate desta quinta-feira (11) contra o rival republicano Paul Ryan para recolocar a campanha democrata nos trilhos, após a criticada atuação do presidente Barack Obama contra Mitt Romney no primeiro debate presidencial.
Depois do confronto da semana passada em Denver, Romney conseguiu superar Obama nas pesquisas, o que aumentou a importância do debate entre os candidatos a vice, que geralmente é apenas um fato secundário nas campanhas.
"Esse se tornou um legítimo debate com altos interesses em jogo, porque o terreno mudou profundamente para os democratas", disse o cientista político Cal Jillson, da Universidade Metodista do Sul, no Texas. "Biden pelo menos precisa se segurar firme, para que o pânico não se instale entre os democratas. Eles não querem perder duas seguidas."
Biden e Ryan se enfrentam a partir das 21h (22h em Brasília) no Centre College, em Danville, Kentucky, com transmissão de TV.
Romney foi amplamente apontado como vencedor do primeiro dos três debates presidenciais, e como consequência apareceu na quarta-feira numericamente à frente de Obama (45 a 44 por cento) pela primeira vez em mais de um mês na série diária de pesquisas Reuters/Ipsos. Outras pesquisas também indicaram a mesma tendência de crescimento do republicano, a menos de quatro semanas da eleição de 6 de novembro.
Após críticas de partidário, que consideraram Obama passivo demais diante de Romney, Biden deve adotar um tom mais agressivo, num debate que abordará tanto questões nacionais quanto de política externa.
"Meu palpite é que você vai ver o que Mitt Romney tentou fazer, ou seja, Paul Ryan abandonando as posições que ele manteve durante a campanha, e oferecer uma imagem muitíssimo diferente e mais branda para o povo norte-americano."
Biden, ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, tem muito mais experiência no cenário político nacional do que Ryan, um deputado de 42 anos.
Em sua frustrada pré-candidatura presidencial de 2008, Biden fez bons debates contra seus rivais democratas, e depois, já como candidato a vice de Obama, se destacou no confronto contra a rival republicana Sarah Palin.
Mas ele também é conhecido por suas gafes, como ao declarar recentemente que a classe média foi "sepultada nos últimos quatro anos" --o período do mandato de Obama-- por dificuldades econômicas.
Em entrevista na quarta-feira à ABC News, Obama disse não estar preocupado com a atuação do companheiro de chapa.
"Acho que Joe precisa simplesmente ser Joe. O parlamentar Ryan é um orador inteligente e efetivo. Mas suas ideias são as erradas, e Joe entende isso."
Imagem: ReproduçãoVice-presidente dos EUA, o democrata Joe Biden (esq.), e seu rival republicano Paul Ryan em montagem
Depois do confronto da semana passada em Denver, Romney conseguiu superar Obama nas pesquisas, o que aumentou a importância do debate entre os candidatos a vice, que geralmente é apenas um fato secundário nas campanhas.
"Esse se tornou um legítimo debate com altos interesses em jogo, porque o terreno mudou profundamente para os democratas", disse o cientista político Cal Jillson, da Universidade Metodista do Sul, no Texas. "Biden pelo menos precisa se segurar firme, para que o pânico não se instale entre os democratas. Eles não querem perder duas seguidas."
Biden e Ryan se enfrentam a partir das 21h (22h em Brasília) no Centre College, em Danville, Kentucky, com transmissão de TV.
Romney foi amplamente apontado como vencedor do primeiro dos três debates presidenciais, e como consequência apareceu na quarta-feira numericamente à frente de Obama (45 a 44 por cento) pela primeira vez em mais de um mês na série diária de pesquisas Reuters/Ipsos. Outras pesquisas também indicaram a mesma tendência de crescimento do republicano, a menos de quatro semanas da eleição de 6 de novembro.
Após críticas de partidário, que consideraram Obama passivo demais diante de Romney, Biden deve adotar um tom mais agressivo, num debate que abordará tanto questões nacionais quanto de política externa.
"Meu palpite é que você vai ver o que Mitt Romney tentou fazer, ou seja, Paul Ryan abandonando as posições que ele manteve durante a campanha, e oferecer uma imagem muitíssimo diferente e mais branda para o povo norte-americano."
Biden, ex-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, tem muito mais experiência no cenário político nacional do que Ryan, um deputado de 42 anos.
Em sua frustrada pré-candidatura presidencial de 2008, Biden fez bons debates contra seus rivais democratas, e depois, já como candidato a vice de Obama, se destacou no confronto contra a rival republicana Sarah Palin.
Mas ele também é conhecido por suas gafes, como ao declarar recentemente que a classe média foi "sepultada nos últimos quatro anos" --o período do mandato de Obama-- por dificuldades econômicas.
Em entrevista na quarta-feira à ABC News, Obama disse não estar preocupado com a atuação do companheiro de chapa.
"Acho que Joe precisa simplesmente ser Joe. O parlamentar Ryan é um orador inteligente e efetivo. Mas suas ideias são as erradas, e Joe entende isso."
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