Barack Obama é reeleito presidente dos Estados Unidos
Disputa acirrada contra Mitt Romney foi considerada histórica
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi reeleito nesta terça-feira (6) para mais quatro anos de mandato à frente da maior nação do planeta, após uma acirrada e histórica disputa com o republicano Mitt Romney.
"Isto aconteceu graças a vocês, obrigado. Mais quatro anos", disse Obama — um pioneiro em utilizar politicamente as redes sociais — no Twitter.
"Estamos todos juntos nisto. Fizemos assim na campanha e é como somos. Muito obrigado", escreveu Obama em outro tuite, ao lado de uma foto em que aparece abraçado à mulher, Michelle.
Desde o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, apenas um democrata havia conseguido a reeleição para a Presidência dos Estados Unidos: Bill Clinton, em uma situação econômica muito melhor do que a atual, em que a taxa de desemprego nacional é de 7,9%. Nenhum presidente americano havia sido capaz de chegar à reeleição com um índice de desemprego acima de 7,2%.
Multidões por todo o país explodiram em alegria quando as principais redes de televisão deram a vitória de Obama (a partir de projeções) com pelo menos 274 votos no Colégio Eleitoral, quatro além do necessário para derrotar o ex-governador Romney.
Obama, que fez história em 2008 ao ser o primeiro afro-americano eleito presidente dos Estados Unidos, sob o lema de mudança e esperança, terá diversos desafios em seu segundo mandato, diante de uma economia que se recupera lentamente de sua pior crise em décadas.
O presidente governará com os republicanos mantendo a maioria na Câmara dos Representantes, mas com um Senado sob o controle democrata, que antecipa a persistência do impasse político.
Os republicanos, que obtiveram o controle da Câmara dos Representantes durante as eleições de metade de mandato em 2010, com uma vantagem de 25 assentos em relação aos democratas (sobre o total de 435), devem manter essa margem, segundo as redes de televisão americanas.
No Senado, os democratas devem manter sua apertada maioria de 53 cadeiras, sobre o total de 100.
O voto hispânico, afroamericano, das mulheres e dos jovens voltou a ser decisivo, como há quatro anos, mas desta vez em uma eleição muito acirrada contra Mitt Romney, que pode vencer na votação geral no país. O presidente dos Estados Unidos é eleito por um Colégio Eleitoral formado por delegados dos Estados, o que explica a vitória de Obama mesmo perdendo no voto popular.
O índice de participação foi recorde, segundo todas as estimativas.
A eleição começou a ser definida após o fechamento dos centros de votação nos primeiros Estados da costa leste, quando as projeções das TVs apontaram vantagem de Obama em Estados-chave como Pensilvânia e Ohio, e uma pequena vantagem na Flórida.
Finalmente, Obama confirmou seu favoritismo na Pensilvânia, com 20 delegados, em Ohio, com 18, e venceu na equilibrada Flórida, onde os 29 delegados foram decisivos para a reeleição.
"Isto aconteceu graças a vocês, obrigado. Mais quatro anos", disse Obama — um pioneiro em utilizar politicamente as redes sociais — no Twitter.
"Estamos todos juntos nisto. Fizemos assim na campanha e é como somos. Muito obrigado", escreveu Obama em outro tuite, ao lado de uma foto em que aparece abraçado à mulher, Michelle.
Desde o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, apenas um democrata havia conseguido a reeleição para a Presidência dos Estados Unidos: Bill Clinton, em uma situação econômica muito melhor do que a atual, em que a taxa de desemprego nacional é de 7,9%. Nenhum presidente americano havia sido capaz de chegar à reeleição com um índice de desemprego acima de 7,2%.
Imagem: ReproduçãoO presidente reeleito dos EUA, Barack Obama, discursa nesta quarta-feira
Multidões por todo o país explodiram em alegria quando as principais redes de televisão deram a vitória de Obama (a partir de projeções) com pelo menos 274 votos no Colégio Eleitoral, quatro além do necessário para derrotar o ex-governador Romney.
Obama, que fez história em 2008 ao ser o primeiro afro-americano eleito presidente dos Estados Unidos, sob o lema de mudança e esperança, terá diversos desafios em seu segundo mandato, diante de uma economia que se recupera lentamente de sua pior crise em décadas.
O presidente governará com os republicanos mantendo a maioria na Câmara dos Representantes, mas com um Senado sob o controle democrata, que antecipa a persistência do impasse político.
Os republicanos, que obtiveram o controle da Câmara dos Representantes durante as eleições de metade de mandato em 2010, com uma vantagem de 25 assentos em relação aos democratas (sobre o total de 435), devem manter essa margem, segundo as redes de televisão americanas.
No Senado, os democratas devem manter sua apertada maioria de 53 cadeiras, sobre o total de 100.
O voto hispânico, afroamericano, das mulheres e dos jovens voltou a ser decisivo, como há quatro anos, mas desta vez em uma eleição muito acirrada contra Mitt Romney, que pode vencer na votação geral no país. O presidente dos Estados Unidos é eleito por um Colégio Eleitoral formado por delegados dos Estados, o que explica a vitória de Obama mesmo perdendo no voto popular.
O índice de participação foi recorde, segundo todas as estimativas.
A eleição começou a ser definida após o fechamento dos centros de votação nos primeiros Estados da costa leste, quando as projeções das TVs apontaram vantagem de Obama em Estados-chave como Pensilvânia e Ohio, e uma pequena vantagem na Flórida.
Finalmente, Obama confirmou seu favoritismo na Pensilvânia, com 20 delegados, em Ohio, com 18, e venceu na equilibrada Flórida, onde os 29 delegados foram decisivos para a reeleição.
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