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Hillary Clinton diz esperar que EUA façam mais pelo clima

Secretária de estado dos EUA prometeu US$ 25 milhões em ajuda.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, manifestou nesta sexta-feira (31) a sua vontade de que os Estados Unidos ajam além de suas promessas de redução de emissões, durante uma visita a ilhas do Pacífico ameaçadas pelas mudanças climáticas.

Imagem: ReproduçãoHillary Clinton posa para fotos com o primeiro-ministro das Ilhas Cook, Henry Puna, nesta sexta-feira (31) (Imagem:Reprodução)Hillary Clinton posa para fotos com o primeiro-ministro das Ilhas Cook, Henry Puna, nesta sexta-feira (31)

Hillary, a primeira secretária de Estado dos Estados Unidos a participar do Fórum anual das Ilhas do Pacífico, prometeu US$ 25 milhões em ajuda adicional para as nações localizadas em altitudes mais baixas para que se protejam das elevações do nível das águas.

Ela disse que os Estados Unidos mantêm a promessa do presidente Barack Obama, feita em 2009, antes de uma conferência da ONU em Copenhague, de que reduziria em 17% até 2020, com base nos níveis de 2005, as emissões de gases causadores do efeito estufa.

"Como vocês sabem, em parte por causa da economia, as emissões dos Estados Unidos estão em seu nível mais baixo em 20 anos", disse Clinton em uma entrevista coletiva à imprensa ao lado do primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, nas Ilhas Cook.

"Mas, vejam, nós sabemos que temos mais a fazer. E fizemos um compromisso. Vamos manter o nosso compromisso. Espero que sejamos capazes de ir além desses compromissos no futuro", disse Hillary.

As propostas apoiadas pelo Partido Democrata de Hillary, de impor restrições obrigatórias às emissões, fracassaram no Congresso americano, onde os republicanos questionam as teses por trás das mudanças no clima e consideram que a iniciativa é muito cara.

As emissões dos Estados Unidos, no entanto, caíram para seu nível mais baixo desde 1992, nos três primeiros meses deste ano, em parte por causa da queda dos preços do gás natural, que causaram uma redução do uso do carvão, a mais suja das principais fontes de energia.
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