Polícia investiga creche após bebê ser mordido mais de 30 vezes em Minas Gerais
A Polícia Civil de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), intimou nesta quinta-feira os responsáveis pela creche onde uma criança de 1 ano foi mordida mais de 30 vezes por um colega
A Polícia Civil de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), intimou nesta quinta-feira os responsáveis pela creche onde uma criança de 1 ano foi mordida mais de 30 vezes por um colega de 2 anos. Os pais da menina também vão prestar depoimento nesta sexta-feira. De acordo com a delegada Ângela Rodrigues, a criança passou por exame de corpo de delito, e o resultado será anexado ao inquérito. A dona da escola infantil poderá ser indiciada por lesão corporal culposa.
Wagner Silva, pai da criança, contou que foi surpreendido, na tarde de terça-feira, ao receber a ligação de uma funcionária da creche pedindo que comparecesse ao local. "Quando trouxeram minha filha ela estava com marcas de mordida nas costas, pernas, braços, pescoço, peito e cabeça. Imediatamente chamei a polícia. Fiquei muito revoltado", disse. A diretora da escola alegou aos policiais militares que havia uma festa na escolinha e que o som alto não permitiu que as cuidadoras ouvissem o choro do bebê, que estava no dormitório e teria sido mordida pela outra criança.
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Ainda segundo o pai do bebê, essa não foi a primeira vez que isso aconteceu. "Uma outra vez nós fomos chamados à escolinha, mas ela tinha recebido apenas uma mordida de um outro coleguinha", explicou.
Silva denunciou a escola à Secretaria de Educação de Contagem (Seduc), que afirmou que a escolinha não possui registro de funcionamento. O órgão vai se reunir com a direção da creche, na segunda-feira, para realizar uma vistoria no local. Uma notificação já foi emitida pela Seduc, e a escola tem o prazo de 60 dias para se regularizar.
De acordo com o advogado Francisco Simim, que representa a proprietária da creche, "ainda será apurado se a escola está registrada ou não. Caso não esteja, será tudo legalizado imediatamente", informou.
Wagner Silva, pai da criança, contou que foi surpreendido, na tarde de terça-feira, ao receber a ligação de uma funcionária da creche pedindo que comparecesse ao local. "Quando trouxeram minha filha ela estava com marcas de mordida nas costas, pernas, braços, pescoço, peito e cabeça. Imediatamente chamei a polícia. Fiquei muito revoltado", disse. A diretora da escola alegou aos policiais militares que havia uma festa na escolinha e que o som alto não permitiu que as cuidadoras ouvissem o choro do bebê, que estava no dormitório e teria sido mordida pela outra criança.
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Ainda segundo o pai do bebê, essa não foi a primeira vez que isso aconteceu. "Uma outra vez nós fomos chamados à escolinha, mas ela tinha recebido apenas uma mordida de um outro coleguinha", explicou.
Silva denunciou a escola à Secretaria de Educação de Contagem (Seduc), que afirmou que a escolinha não possui registro de funcionamento. O órgão vai se reunir com a direção da creche, na segunda-feira, para realizar uma vistoria no local. Uma notificação já foi emitida pela Seduc, e a escola tem o prazo de 60 dias para se regularizar.
De acordo com o advogado Francisco Simim, que representa a proprietária da creche, "ainda será apurado se a escola está registrada ou não. Caso não esteja, será tudo legalizado imediatamente", informou.
Imagem: reproduçãoDona da creche pode ser indiciada por lesão corporal culposa, quando não há intenção
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Willame Moraes
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