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Teresina pode marcar 39ºC em meio à onda de calor nesta quinta-feira

Segundo informações do Inmet, os termômetros das capitais Palmas (TO) e Cuiabá (MT) podem atingir até 40ºC, sendo as mais quentes do país

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta que, nesta quinta-feira (21), os termômetros de onze capitais brasileiras podem atingir temperaturas iguais ou superiores a 35ºC. Em meio à uma forte onde de calor que afeta a maior parte do território do país, cidades sedes como Palmas, no Tocantins, e Cuiabá, no Mato Grosso, podem chegar a sofrer com um clima de 40ºC. A capital piauiense, Teresina, se aproxima das duas anteriores, com possíveis temperaturas de 39ºC.

Especialistas meteorológicos afirmam que as temperaturas muito elevadas acompanham a expectativa de que a bolha de calor que vem afetando a região Centro-Sul do Brasil atinja seu pico entre esta sexta-feira (14) e este domingo (24), período em que algumas cidades podem apresentar marcas na casa dos 43ºC.

De acordo com o Inmet, nove estados se encontram sob um aviso de “grande perigo”, situação motivada pelo calor e que chegou a causar o aumento do nível de alerta climático.

Foto: Divulgação/ InmetTemperaturas máximas no Brasil, no dia 21/09/2023
Temperaturas máximas no Brasil, no dia 21/09/2023

A Climatempo afirma que nesta quinta-feira (21), as temperaturas máximas e mínimas registradas nas capitais devem ser, respectivamente: 27ºC e 22ºC em Aracaju, Sergipe; 33ºC e 25ºC em Belém, Pará; 31ºC e 16ºC em Belo Horizonte, Minas Gerais; 36ºC e 25ºC em Boa Vista, Roraima; 33ºC e 19ºC em Brasília, Distrito Federal; 37ºC e 25ºC em Campo Grande, Mato Grosso do Sul; 40ºC e 25ºC em Cuiabá, Mato Grosso; 32ºC e 15ºC em Curitiba, Paraná; 29ºC e 19ºC em Florianópolis, Santa Catarina; 32ºC e 24ºC em Fortaleza, Ceará; 37ºC e 22ºC em Goiânia, Goiás; 27ºC e 23ºC em João Pessoa, Paraíba; 35ºC e 25ºC em Macapá, Amapá; 27ºC e 22ºC em Maceió, Alagoas; 36ºC e 26ºC em Manaus, Amazonas; 30ºC e 23ºC em Natal, Rio Grande do Norte; 40ºC e 25ºC em Palmas, Tocantins; 27ºC e 18ºC em Porto Alegre, Rio Grande do Sul; 37ºC e 25ºC em Porto Velho, Rondônia; 27ºC e 23ºC em Recife, Pernambuco; 35ºC e 23ºC em Rio Branco, Acre; 35ºC e 18ºC no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro; 28ºC e 23ºC em Salvador, Bahia; 32ºC e 26ºC em São Luís, Maranhão; 33ºC e 16ºC em São Paulo, São Paulo; 39ºC e 25ºC em Teresina, Piauí; 29°C e 20°C em Vitória, Espírito Santo.

O fenômeno El Niño, que tem sido muito mais rigoroso este ano, e a Crise do Clima, causada pela emissão de gases de efeito estufa, são os principais motivadores da elevação dos termômetros, já que são eventos que tornam mais comum a ocorrência dos eventos climáticos extremos.

Em todo o território brasileiro, a previsão segue sendo de tempo firma, com a provável ocorrência de chuvas fracas isoladas entre o Espírito Santo e o Rio Grande do Norte, no litoral do Ceará, Piauí e Maranhão. Em partes da região norte, há possibilidade de pancadas de chuva.

Entretanto, enquanto a maior parte dos estados brasileiros sofrem com a onda de calor, o Rio Grande do Sul diverge do geral e deve enfrentar mais uma frente fria. Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, afirma que existe previsão de chuva volumosa, especialmente no sul do estado.

Porém, a fria frente fica, novamente, presa à área sulista do país, não se espalhando para o restante do território. No centro do Brasil, há uma área de alta pressão, o que forma um “bloqueio atmosférico”, evento que impede a entrada de massas de ar frio.

Segundo o Inmet, as cinco mais altas temperaturas registradas nas capitais brasileiras foram de 44ºC, em Cuiabá (MT), 43,2ºC em Belém (PA) e no Rio de Janeiro (RJ), 43ºC em Palmas (TO) e 42ºC em Boa Vista (RR). Já Teresina (PI), está logo abaixo, na sexta posição, tendo atingido a marca de 41,6ºC no dia 24 de outubro de 2012.

A onda de calor que afeta o país atualmente deve fazer com que as temperaturas marquem de 5ºC a 10ºC acima da média em boa parte da área do país. Várias cidades brasileiras, no final do inverno, podem experimentar recordes ainda maiores no aumento das temperaturas.

Com informações do G1

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