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FMS confirma segunda morte por H1N1 e registra 46 casos em Teresina

A mulher estava internada em um hospital privado no começo do mês. Ela tinha aproximadamente 50 anos, era diabética, cardiopata e pneumopata.

A Fundação Municipal de Saúde de Teresina divulgou hoje (15) a segunda morte por H1N1 na capital. Segundo a FMS, desde janeiro de 2018, foram confirmados 28 casos de síndrome respiratória aguda grave (casos com necessidade de internação e notificação compulsória) e 18 casos de síndrome gripal (casos sem complicações) positivos para H1N1, totalizando 46 confirmações.

A segunda morte decorrente do vírus foi com uma mulher que estava internada em um hospital privado no começo do mês. Ela tinha aproximadamente 50 anos, era diabética, cardiopata e pneumopata.

A primeira morte foi de um motorista de iniciais F.L.S, 52 anos. Ele se recusou a ficar internado na primeira ida ao hospital, quando apresentou os sintomas, e quando retornou, já estava em estado gravíssimo. Outros três fatos ainda estão sendo investigados.

Teresina aguarda nova remessa de vacinas que serão enviadas pelo Ministério da Saúde, responsável pelo fornecimento das doses. O Ministério Público do Piauí está analisando uma suposta escassez de remédios para o vírus em hospitais e unidades básicas de saúde na capital.

O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Sílvio Mendes, e os diretores das unidades hospitalares da capital, estiveram reunidos na manhã desta terça-feira (15) para discutirem estratégias a serem tomadas diante da situação do aumento no número de casos positivos para H1N1.

“Infelizmente nós não tivemos a quantidade de doses de vacina para imunizar toda a população, então temos que continuar seguindo as prerrogativas do Ministério da Saúde de vacinar apenas as pessoas do público alvo da campanha. Isso causa ansiedade, porque se anuncia o crescimento de casos. Esses números cresceram mais do que esperávamos e queremos com essa reunião chamar atenção dos diretores para que todos redobrem a atenção aos serviços de urgência dos hospitais de Teresina”, disse Silvio Mendes.

A diretora de epidemiologia da FMS, médica Amparo Salmito, falou da importância de manter o paciente com síndrome gripal bem hidratado. “Devemos insistir na hidratação daquele paciente. Urinar transparente, analisar o quadro clínico e, se necessário, utilizar no tratamento do paciente o medicamento antiviral Tamiflu, que pode ser uma medida salvadora”, informou. Ela ressaltou ainda que todas as unidades hospitalares da cidade estão abastecidas com o medicamento.

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