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Motoristas e cobradores de ônibus fazem paralisação em Teresina

A reivindicação é pelo pagamento dos funcionários, que não vêm acontecendo da forma como foi acordada.

  • Luís Marcos/ Viagora Ônibus paralisam em forma de protesto1 / 6 Ônibus paralisam em forma de protesto
  • Luís marcos/ Viagora Paralisação dos ônibus2 / 6 Paralisação dos ônibus
  • Luís Marcos/ Viagora José da Costa, Secretário de Ação Jurídica do Sintetro3 / 6 José da Costa, Secretário de Ação Jurídica do Sintetro
  • Luís Marcos/ Viagora Nazaré, usuária de transporte público4 / 6 Nazaré, usuária de transporte público
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  • Luís Marcos/ Viagora Protesto dos motoristas e cobradores de ônibus6 / 6 Protesto dos motoristas e cobradores de ônibus

Aconteceu nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (8), uma paralisação do transporte público de Teresina. De acordo com os representantes da categoria, a reivindicação é pelo pagamento dos funcionários, que não vêm acontecendo da forma como foi acordada.

O Secretário de Ações Jurídicas do Sintetro, José da Costa, informou que os empresários de transportes rodoviários receberam um repasse de R$ 1 milhão da prefeitura, mas que os pagamentos ainda não foram regularizados.

“Estamos nessa manifestação da categoria por motivo de pagamento, eles não estão pagando os trabalhadores do jeito que é para pagar, estão pagando por hora. Tem companheiro aqui que recebe R$ 150, R$ 200 por mês. Estão trabalhando e passando fome, e nós já tentamos demais conversar com os caras para ver se pagam os trabalhadores do jeito que dizem, do jeito que foi negociado e eles não estão nem aí”, explicou o secretário.

José da Costa também avisou que, caso a situação do pagamento de cobradores e motoristas não seja resolvida e providências não sejam tomadas, há a possibilidade de uma greve geral dos ônibus.

“Então nós estamos fazendo essa manifestação para ver se eles tomam providências, senão nós vamos chamar a assembleia geral da categoria e a gente vai fazer uma greve por tempo indeterminado”.

Uma usuária do transporte público declarou sua indignação com a situação. Dona Nazaré é doméstica e pega o primeiro ônibus às 5h30 da manhã para chegar ao trabalho, em um condomínio na zona leste da capital, mas às 9h ainda estava na parada.

 “Eu estou aqui desde 6h da manhã, precisando chegar no trabalho e eu não tô tendo como, porque quem tem condição paga um uber e vai embora. E quem não tem? É uma tristeza muito grande, porque eles estão reivindicando um direito deles. Os motoristas e cobradores não tem culpa não, a culpa é dos empresários que não estão pagando eles”.

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