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Motoristas e cobradores de ônibus paralisam atividades no Dirceu

A categoria reivindica melhoria nos terminais de ônibus, pois segundo eles, faltam banheiros, bebedouros e uma boa estrutura física.

Na manhã desta segunda-feira (01), paradas de ônibus na região do grande Dirceu, zona Sudeste, amanheceram lotadas, devido ao protesto de cobradores e motoristas do Consórcio Theresina.

  • Foto: Luís Marcos/ ViagoraParalisação dos transportes públicosParalisação dos transportes públicos

A categoria reivindica melhoria nos terminais de ônibus, pois segundo eles, faltam banheiros, bebedouros e uma estrutura física para que motoristas e cobradores se abriguem ente as viagens.

Em entrevista ao Viagora, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), Ajurí Dias, disse que o motivo da manifestação é para protestar contra a empresa, pela demissão de funcionários que se manifestaram em outras paralizações. 

A exemplo o presidente disse que um funcionário que teria estabilidade de dois anos anos na empresa, foi demitido por justa causa, após participar da paralisação da semana passada, onde os trabalhadores reivindicaram seus direitos.

"Estamos aqui fazendo essa manifestação, porque a empresa está demitindo um funcionário que tem estabilidade de dois anos pela Sipa, por justa causa. E esses tipos de práticas que vem ao longo dos anos, não vamos mais aceitar, pois os trabalhadores são livres para se manifestar", disse.

  • Foto: Luís Marcos/ ViagoraAjurí Dias, presidente do sintetroAjurí Dias, presidente do sintetro

 Fazem parte do Consórcio Theresina as empresas Taguatur, Emtracol, Transpasse, Santa Cruz e Transporte Teresina. Ao todo, cerca de 200 trabalhadores estão parados entre motoristas, cobradores e demais profissionais do transporte público. 

  • Foto: Luís Marcos/ ViagoraParalisação dos transportes públicosParalisação dos transportes públicos

Paralisação

Na última segunda-feira, 25 de janeiro, os trabalhadores do transporte coletivo de Teresina anunciaram uma paralisação das atividades, devido ao não pagamento dos benefícios do ticket alimentação e plano de saúde dos profissionais.

Além do não recebimento dos benefícios, os motoristas e trabalhadores relataram que as empresas não teriam pagado os salários como acordado em contrato, com alguns trabalhadores tendo recebido apenas metade do valor integral.

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