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Polícia divulga mensagens trocadas entre Ítalo e acusado do crime

As mensagens trocadas por meio do WhatsApp revelam a frieza do assassino ao comentar as formas que mataria o menor.

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O Departamento de Homícidio e Proteção a Pessoa -DHPP divulgou a troca de mensagens entre o adolescente de 16 anos que acusado de matar Ìtalo Rodrigo da mesma idade, dentro de uma residência na Zona Sul de Teresina, nessa terça-feira (16).

Mensagens trocadas na madrugada do dia do crime por meio do WhatsApp entre Ítalo Rodrigo do Nascimento e o acusado, revelam a frieza do autor ao comentar com a vítima que o mataria. Em uma delas, o menor pergunta para Ítalo que horas ele estaria sozinho em casa, após receber as informações faz insinuações sobre a morte. "Eu vou fazer algumas vontades suas na hora da sua morte. Prefere facão ou faca?", Ítalo levou a conversa na brincadeira, sem saber que seu colega estava planejando matá-lo.

Em entrevista à TV Cidade Verde, o delegado Francisco Baretta do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) disse que ao se apresentar à polícia, o menor não demonstrou arrependimento e que gostaria de ter feito pior. “Ele afirma que além de matar ele ia esquartejar a vítima, abrir o tórax tirar o coração dele e comer. Inclusive contou que passou a noite toda amolando a faca”, contou o delegado.

Em outros pontos da conversa, o assassino chega a perguntar à Ítalo se ele preferia uma morte rápida ou dolorosa, a vítima responde rápida, e como resposta, o menor respondeu “garganta”. Em seguida, ele questiona se o colega tem algum problema no coração, este negou, e recebeu como resposta “Então vou degustar ele”.

Um detalhe que chama atenção no depoimento dado pelo autor do crime é que ele planejava uma outra barbaridade. “Ele disse inclusive, um relato também muito grave que ele revela durante o depoimento, de que estava planejando um atentado à escola onde ele estudava”, revelou o delegado.

Para a polícia, o menor se enquadra como psicopata. “Possui um raciocínio lógico muito bem demonstrado, palavras encadeadas, não demonstra nenhum distúrbio, é um indivíduo que vive normalmente no meio da sociedade, mas que tem tendência ao crime”, finaliza Baretta.

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