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Setut diz que greve de ônibus em Teresina é ilegal e acionará Justiça

Segundo o Setut, a categoria impediu que os veículos saíssem das garagens e ameaçou depredar os ônibus.

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) afirmou que é ilegal a  greve dos ônibus que foi iniciada na manhã desta terça-feira (13). Segundo o órgão, o anúncio da paralisação foi recebido com estranheza e destacou que não há obrigatoriedade das empresas pagarem os benefícios reivindicados pelos motoristas e cobradores.

O Setut informou ainda que não houve uma comunicação formal do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), conforme previsão legal, para o SETUT e a Strans.

  • Foto: Luís Marcos/ ViagoraÔnibus paralisam em forma de protestoÔnibus paralisam em forma de protesto

Segundo informações da entidade, a categoria impediu que os veículos saíssem das garagens e ameaçou depredar os ônibus, caso eles fossem liberados das garagens para circularem pela cidade. O Setut também destacou que tem disponibilizado os EPI’s para prevenção da Covid-19, como é previsto pelo Plano de Segurança do Transporte Público.

Confira o comunicado na íntegra

O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que recebeu com estranheza a deflagração de greve por motoristas e cobradores nesta terça-feira, dia 13.

A entidade reforça que não houve uma comunicação formal do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), conforme previsão legal, para o SETUT e a Strans.

O Sindicato lamenta a atitude ilegal da categoria que na manhã de hoje (13) não permitiu que nenhum veículo saísse das garagens, infringindo, mais uma vez, a última decisão do TRT e MPT que determinou em agosto passado, que 70% da frota circulasse em horário de pico e 30% em horário entrepico.

Além disso, a entidade repudia a intransigência da categoria laboral que fez várias ameaças de depredação de ônibus, caso os mesmos fossem liberados das garagens e circulassem pela cidade.

O SETUT informa que acionará o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) ainda hoje para que os órgãos intercedam diante de tantos atos ilegais contra a população, principal prejudicada com o movimento grevista.

Vale ressaltar que as empresas vêm cumprido com os pagamentos da folha aos seus colaboradores (motoristas, cobradores e demais setores). Sobre o ticket alimentação e plano de saúde, a entidade esclarece que desde de janeiro de 2020, as empresas estão desobrigadas a pagar, uma vez que estes itens não foram motivos de negociação coletiva para 2020.

Portanto, não há obrigação legal. As empresas destacam ainda que motoristas e cobradores têm recebido material de Proteção Individual, conforme é previsto pelo Plano de Segurança do Transporte Público.

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