Estudante acusa guardas municipais de agressão e furto
O fato ocorreu na noite do último sábado (25), no Parque da Cidadania.
Na noite do último sábado (25), o jovem de 18 anos, Gabriel Pompesco, estudante de Letras-Português da Universidade Federal do Piauí, foi preso por guardas municipais, no Parque da Cidadania, acusado de desacato a autoridade. Contudo, o estudante nega as acusações e diz que houve abuso por parte dos guardas e que os mesmos furtaram o dinheiro que estava dentro de sua carteira.
Segundo Gabriel, os guardas abusaram da autoridade, inclusive o agredindo. “Eu estava no Parque da Cidadania com mais duas amigas quando a guarda municipal se aproximou. Havia algumas pessoas dispersas no local. As pessoas próximas estavam saindo, a gente ficou lá um pouco, mesmo com a Guarda Municipal lá, oprimindo a gente, nos encarando sem termos feito nada”, declarou.
O jovem informou que o ato dos guardas repercutiu próximo ao local, no momento do ocorrido populares aproximaram-se e começaram a gritar. O estudante relata que no momento em que as pessoas começaram a se aproximar e gritar, um dos guardas sacou uma arma e disparou duas vezes.
“Quando eu e minhas amigas estávamos saindo daquele local, um dos guardas municipais que estava lá começou me xingar com palavras de baixo calão. Me aproximei dele para tirar satisfação e saber porque ele estava proferindo aquelas palavras contra mim, porém o guarda continuou a proferir palavras de baixo calão direcionadas a mim. Foi nesse momento que outro guarda me empurrou e me chutou. Após me levantar, perguntei porque ele havia me batido, pedi a identificação dele, ele não quis se identificar, mesmo sendo obrigado por lei, e continuaram a proferir palavras de baixo calão. Após tanta barbárie, populares que estavam no local começaram a se aproximar e gritar. Nessa hora um dos guardas sacou a arma e atirou duas vezes para cima, logo em seguida me dando voz de prisão. Mesmo estando no meu direito, não resisti”, informa o estudante.
- Foto: Divulgação/SemtcasGuarda Municipal de Teresina
O coordenador da Guarda Municipal, Capitão José Monteiro, contestou a versão do estudante. “Ele estava fumando no Parque, e aí uma pessoa ficou incomodada e foi chamar a guarda. A guarda foi lá, tratou ele muito bem e disse que lá não era local para usar drogas. Ele desacatou e desobedeceu os guardas, e foi dada voz de prisão. A nossa guarda está lá é pra manter a ordem e a gente vai cumprir isso. Não foi usada nenhum tipo de arma, não houve nenhum disparo, e isso é coisa de gente querendo denegrir a imagem da nossa Guarda”, disse.
Os guardas encaminharam o jovem para a Central de Flagrantes por volta das 21h. No Termo Circunstanciado de Ocorrência registrado, os guardas relataram que não foi encontrado nenhum entorpecente com o estudante, mas que ele foi conduzido por ter xingado os guardas.
Gabriel relatou que ficou preso por cerca de quatro horas, até ser atendido pelo delegado de plantão.O estudante afirma que quando foi conduzido, os guardas roubaram o dinheiro que estava dentro de sua carteira. “Quando estava dentro da viatura me dirigindo para a Central de Flagrantes, um dos guardas deu um tapa na minha cara. E depois de ficar preso por 4 horas esperando o delegado para conversar, saí da Central e verifiquei minhas coisas. Eles haviam levado o dinheiro que havia dentro da minha carteira, cerca de 40 reais”.
O Capitão José Monteiro negou o roubo. “Quando alguém é conduzido para a Central, todos os pertences apreendidos são entregues lá. Depois que a pessoa é liberada, o delegado vai e entrega os pertences. Isso é conversa dele, de ficar acusando os guardas, ele pode até ser processado por isso. Tudo que a gente pega com qualquer cidadão, todos eles são devolvidos, a gente não precisa ficar pegando nada de ninguém”.
Gabriel Pompesco afirma que vai acionar a Justiça sobre o caso. “Eu já estou procurando assessoria jurídica para abrir processo contra a guarda municipal, e contra os guardas que me abordaram, porque isso já está se tornando corriqueiro no parque da cidadania. Tá acontecendo sempre, o parque era pra ser um lugar de lazer na cidade, e agora tá se tornando um lugar onde a guarda municipal oprime as pessoas”, finaliza Pompesco.
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