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Rio Poti atinge “cota de atenção” e Defesa Civil monitora região

Dados divulgados pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) afirmam que o rio Poti atingiu uma “cota de atenção” de 8 metros nesta quarta-feira (03).

De acordo com dados divulgados pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), o rio Poti atingiu uma “cota de atenção” de 8 metros nesta quarta-feira (03) na zona urbana de Teresina.

O Programa Lagoas do Norte anunciou que está realizando o monitoramento diário do nível dos rios Poti e Parnaíba junto aos órgãos federais responsáveis pelas medições. O aumento no nível das águas em decorrência das chuvas que caíram nos últimos dias tem demandado o trabalho diuturno das bombas na estação elevatória.

Esses equipamentos fazem o bombeamento das águas das lagoas para o rio Parnaíba. Com o aumento no nível das águas do Poti, o Parnaíba já está represado e as águas tendem a invadir o Parque Encontro dos Rios. A Defesa Civil Municipal está em estado de atenção, considera o estado de alerta para as populações ribeirinhas e monitora 56 áreas de risco em toda a cidade, sobretudo na zona Norte.

Nos últimos 15 dias foi registrado acumulado de chuva de 500 mm. A Defesa Civil relata que a atenção é redobrada para áreas sujeitas a deslizamentos.

A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) informou na segunda-feira (1º) que a barragem de Boa Esperança apresentou volume útil de 82.99% no dia 31. Ainda de acordo com a Companhia, no dia 02 de março o volume da barragem era de pouco mais de 52%. A preocupação maior é com o rio Poti, que atingiu cota média de 7.28 metros nesta segunda-feira (1), na altura do município de Prata do Piauí.

O Programa Lagoas do Norte faz o monitoramento diário através de boletins divulgados pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Instituto Nacional de Metrologia (INMET), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Agência Nacional de Águas (ANA) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

“Estamos diariamente em contato com esses órgãos acompanhando a evolução das chuvas e o nível dos rios e lagoas que formam o complexo hídrico da região norte da cidade. Além disso, acompanhamos também a situação das famílias que moram nas beiras de lagoas, já que muitas delas estão em situação de risco imediato de inundação”, afirma Márcia Muniz, diretora geral do Programa Lagoas do Norte.

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