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Suspeitos de envolvimento na morte de empresário em Teresina são presos

De acordo com Baretta, todos os suspeitos que participaram da morte do empresário Rafael Soares já foram identificados

Na manhã desta sexta-feira (07), o delegado Baretta, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em uma entrevista coletiva, deu detalhes da prisão do suspeito de matar o Empresário Rafael Soares.

De acordo com o Delegado, nessa quinta-feira (06), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), abordou um indivíduo, identificado como G. P da S, vulgo Cigano, que estava com um carro tomado de assalto, e ao investigarem, chegaram à conclusão de que este indivíduo é o mesmo que efetuou os disparos contra o empresário.

"Ontem a Polícia Rodoviária Federal em uma blitz abordou um indivíduo que estava com um carro que foi tomado de assalto em Tomon, e esse indivíduo é justamente o que efetuou o disparo que causou a morte da vítima Rafael", informa o delegado.

Foto: Matheus Santos/ViagoraDelegado Baretta, DHPP
Delegado Baretta, DHPP

Segundo Baretta, o indivíduo autuado possui dois processos, um como menor de idade e outro como maior. "Esse indivíduo que foi autuado possui dois processos, um como menor, como adolescente, e um como maior", ressalta.

Ele explica que o motivo é o documento que ele apresenta. "Ele apresentou apenas uma certidão de batismo, não tem outro documento, apenas uma certidão de batismo que foi encontrado nos dois processos contra ele", diz.

Além da falta de documentos, o delegado fala que a informação de quem é a mãe também é divergente. "A data de nascimento e a mãe também diverge. Uma data de nascimento é de 2002 e outra de 2005. Agora mesmo, estão sendo feitas diligências no sentido da mãe dele. Caso não apresentem outros documentos, vamos requisitar um exame antropológico dele ao Instituto Médico Legal (IML), para definir a idade dele", complementa.

Ainda sobre o suspeito, Baretta informa que já sabem onde o mesmo nasceu. “Inclusive nós tomamos conhecimento de que nasceu na maternidade Evangelina Rosa, já diligenciamos junto a maternidade na Evangelina Rosa no sentido de obter a informação senão a gente vai como disse requisitar em exame antropológico ao Instituto de Medicina Legal para que nos forneça a idade dele através dos exames de pesquisa científica”, ressalta.

Foto: Matheus Santos/ViagoraDepartamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, DHPP
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, DHPP

Além da prisão de Cigano, também foi identificado outro suspeito do crime. O suspeito se trata de Maycon, conhecido como Maycon Sapão, que foi preso e se encontra na cadeia pública da cidade de Altos, e que este, estaria dando apoio logístico e informações necessárias de como o assalto seria feito.

Questionado de como Sapão teria acesso a outras pessoas mesmo estando preso, Baretta informa que há outro procurado que estava repassando as informações. "Tem uma informação de outro indivíduo que está sendo justamente agora procurado e estava repassando algumas informações. Isso está no ventre do caderno investigatório, na qual buscas estão sendo realizadas neste momento, no sentido de que a gente possa prender o restante da quadrilha e esclarecer os fatos em toda sua extensão", diz.

Sobre a motivação do crime, Baretta informa que é o interesse no patrimônio da vítima. "A motivação era o patrimônio da vítima. Inclusive ele sabia que a vítima tinha um caminhão que transportava, tinha um carro e valores que seria estaria naquele dia da mochila. Havia toda uma organização pra que fosse levada o dinheiro, levado o carro e também até o caminhão que ele a vítima possui”, ressalta.

Além dessas informações, Baretta confirma que a morte do empresário é fruto de um latrocínio, um roubo seguido de morte. “Está mais claro [que se trata de um latrocínio] do que o sol do meio dia em Teresina. A gente não trabalha com ilações, a gente trabalha com o que está posto nos autos, e nós temos todos os fatos em si ali entabulados nos autos do inquérito policial”, conclui.

Por fim, o delegado informa que ainda há quatro pessoas foragidas. “É, se eu não me engano tem quatro, porque inclusive o delegado fez o esboço e a participação de cada um dos indivíduos envolvidos. Qual a participação? Qual a cumplicidade deles nessa trama criminosa?”, indaga.

Sobre o inquérito o delegado explica: “Nós temos dez dias agora [sobre o prazo para o relatório]. O delegado tem que concluir o inquérito no prazo de dez dias. Sem nenhuma procrastinação”, encerra.

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