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PRF autua caminhoneiro por crime ambiental na BR 343 em Piripiri

O flagrante aconteceu na noite de sábado (20) quando o motorista foi abordado e constatou-se irregularidades significativas no sistema de pós-tratamento de gases poluentes.

Um motorista de caminhão e a empresa proprietária foram autuados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por irregularidades significativas no sistema de pós-tratamento de gases poluentes. O flagrante aconteceu na noite de sábado (20) na BR 343 na cidade de Piripiri.

De acordo com a PRF, o caminhoneiro de 45 anos foi abordado por volta das 21h:24 e durante fiscalização constatou-se que o veículo de carga havia sido abastecido com diesel S500, que possui 50 vezes mais enxofre que o diesel S10 (obrigatório para esse tipo de caminhão, modelo Ford/Cargo 2429 L, conforme definido em legislação).

Foto: Divulgação/ PRFCaminhão flagrado burlando lei ambiental em Piripiri.
Caminhão flagrado burlando lei ambiental em Piripiri.

A polícia detalhou que o diesel S500 é identificado pela cor vermelha, enquanto o S10 é amarelo ou incolor. Além disso, a PRF informou que o sistema apresentou falha, representada pela luz indicadora de mau funcionamento (LIM), localizada no painel.

O condutor relatou em entrevista a PRF que a LIM estava acesa há algumas semanas e que a falha era proveniente de um problema no veículo que causava curto-circuito nos fusíveis. O homem ainda admitiu desconhecer que a luz acesa indicava anomalias no sistema de controle de emissões de poluentes.

Ainda segundo a PRF, o motorista afirmou que abasteceu o veículo, mas não acompanhou o processo de abastecimento. Mesmo afirmando saber que o diesel S500 polui mais que o diesel S10, o condutor alegou que o posto onde abasteceu só disponibilizava a opção S500.

Diante das irregularidades constatadas, a PRF constatou ocorrência de “Causar poluição de qualquer natureza, resultante em danos à saúde humana, mortandade de animais ou destruição significativa da flora - na modalidade culposa”.

Por isso, um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi assinado envolvendo o motorista e a empresa, diante da imperícia, imprudência e negligência demonstradas. A PRF ainda informou que o TCO será encaminhado ao Ministério Público Estadual visando a adoção de providências necessária em relação ao crime ambiental.

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