Viagora

Juíza marca audiência sobre racismo sofrido por promotor

O promotor entrou com ação civil de indenização por danos morais por racismo e injúria racial contra o Estado de Santa Catarina.

A audiência para tratar do caso de racismo denunciado pelo promotor do Ministério Público do Estado (MP-PI), Francisco de Jesus, que aconteceu em Santa Catarina durante um congresso de membros do órgão, foi marcada pela juíza Maria Célia Lima do Tribunal de Justiça do Piauí, para o dia 14 de dezembro.

O promotor entrou com ação civil de indenização por danos morais por racismo e injúria racial contra o Estado de Santa Catarina. Já que é o responsável pelo Ministério Público do Estado. O ato foi cometido pelos seguranças, que barraram a chegada do promotor, apenas dele.

  • Foto: MPPIPromotor Francisco de JesusPromotor Francisco de Jesus

A estranheza foi ocasionada por que mesmo a segurança alegando ser atuação de praxe, os outros promotores não foram barrados. Além disso, Francisco de Jesus era o único negro no local.

Segundo o promotor, outros colegas viram a situação e reagiram com estranheza, por isso no segundo dia ele filmou a situação. Quando o segurança mudou a postura após saber que estava sendo gravado.

Dia da Consciência Negra

Nesta segunda-feira (20) é comemorado o dia da Consciência Negra. A data foi escolhida por ser o dia da morte do líder quilombola “Zumbi dos Palmares”. Nesta data o Promotor Francisco de Jesus, que luta pelas minorias da sociedade lembrou a importância de combater essa prática que vai contra a igualdade e democracia.

“Hoje dia da Consciência Negra, é importante refletirmos sobre a igualdade racial e agirmos para inibir essas práticas que vem representar racismo em uma sociedade que deve ser igual em todas as formas”.

Mais conteúdo sobre:

Promotor Francisco de Jesus

Facebook
Veja também