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Servidores acusam Equatorial de "terrorismo" em audiência na Alepi

Convocada pelos deputados Francisco Limma (PT) e Flora Izabel (PT), a audiência pública teve como objetivo discutir os procedimentos adotados pela empresa.

Na manhã desta quinta-feira (6), durante audiência pública no plenarinho da Assembleia Legislativa, a empresa Cepisa Equatorial foi acusada de fazer terrorismo contra os servidores, além de promover reajustes absurdos e sistemáticos nas contas de energia.

Convocada pelos deputados Francisco Limma (PT) e Flora Izabel (PT), a audiência pública teve como objetivo discutir os procedimentos adotados pela Equatorial, após o processo de privatização da “Cepisa Eletrobras”, principalmente as demissões e os aumentos das tarifas.

Apesar de ter sido convocada, a empresa não enviou nenhum representante para dar explicações. Sindicatos e entidades compuseram a mesa dos debates, como Paulo Bezerra, presidente da CUT; Paulo Sampaio, presidente do sindicato dos urbanitários; Raimunda Nonata, do conselho da Cepisa; Florentino, presidente do sindicato dos engenheiros e o ex-vereador Décio Solano, assessor do Palácio de Karnak, foi representando o governador Wellington Dias.

Durante a audiência a deputada Flora Isabel falou sobre as lutas que os trabalhadores travaram pela não estatização da Cepisa, exatamente por temer que acontecessem a demissão dos servidores e o aumento das tarifas. “A Equatorial prometeu diminuir a tarifa e a primeira coisa que fez fou aumentá-la em 13%”, ressaltou Flora.

O sindicalista e ex-diretor Antônio Pereira fez um relatório da empresa desde a privatização, denunciando o terrorismo com e o abandono dos investimentos em programas como o “Luz para todos”.

“Como toda boa empresa, eles só vão investir naquilo que der lucro”, disse Pereira, que fez ainda um apelo ao Procon e ao Ministério Público, para que tome providências contra os aumentos das tarifas.

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