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Pesquisa da UFPI cria bioproduto para tratamento do câncer de pele

O tratamento refere-se ao câncer de pele do tipo melanoma. O novo bioproduto está em processo de patenteamento.

Pesquisadores da Universidade Federal do Piauí acabam de desenvolver um novo bioproduto que pode se tornar uma importante alternativa no tratamento do câncer de pele do tipo Melanoma. O melanoma é considerado uma das formas mais agressivas e letais de câncer, que se desenvolve a partir da transformação maligna dos melanócitos, células produtoras de melanina da pele.

  • Foto: DivulgaçãoFelipe Alves Batista, Sabryna Brena Cunha, Dr. Juan Carlos Ramos Gonçalves e Dr. Anderson Nogueira.Felipe Alves Batista, Sabryna Brena Cunha, Dr. Juan Carlos Ramos Gonçalves e Dr. Anderson Nogueira.

A pesquisa foi feita pelos professores da Ufpi, Dr. Anderson Nogueira, e o Dr. Juan Carlos Ramos Gonçalves, e os alunos Felipe Alves Batista e Sabryna Brena Cunha Fontele. O processo também contou com a colaboração do professor Dr. João Marcelo de Castro e Sousa, pesquisador do Núcleo de Tecnologia Farmacêutica-NTF da UFPI.

Novo bioproduto está em processo de patenteamento

O desenvolvimento das nanopartículas contendo α-terpineol encontra-se em processo de patenteamento junto ao Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da UFPI (NINTEC), o que foi solicitado recentemente pelos professores Anderson Mendes e Juan Gonçalves.

“Com o patenteamento, há uma grande possibilidade de algumas empresas privadas buscarem a Ufpi para negociação e investimento. No Brasil temos poucas empresas privadas investindo em pesquisa atualmente, e o nosso projeto tem potencial para fomentar o financiamento de bolsistas de iniciação científica e pós-graduandos, além de outros projetos de pesquisa, cujos insumos e equipamentos possuem elevado custo”, explica o professor Dr. Anderson Mendes.

Apresentação da pesquisa na Alemanha

Parte das análises foi apresentada durante o evento realizado do dia 26 de fevereiro a 01º de março de 2018, na cidade de Göttingen, Alemanha, pela aluna Brena Cunha Fontele.

Melanoma

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o melanoma constitui a causa de 75% de todas as mortes decorrentes de neoplasias que acometem a pele e tem como principal fator de risco a exposição excessiva à radiação solar UV, altamente incidente em estados do Nordeste do Brasil, como o Piauí.

Apesar do grande avanço nos últimos anos, a quimioterapia do melanoma ainda é um processo bastante prejudicial para os pacientes, grande parte devido aos efeitos adversos produzidos pelos medicamentos disponíveis na terapêutica.

Sobre o projeto

O projeto foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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