Tecnologia em perícia criminal auxilia na solução de crimes no Piauí
De acordo com a Polícia Civil, a atuação do Departamento de Polícia Científica (DEPOC) junto ao Instituto de Biometria Forense (IBF) agiliza o processo de resolução de crimes no estado.A perícia criminal do Piauí está realizando um trabalho a partir de técnicas especializadas que garantem a identificação de corpos em avançado estado de decomposição. A Polícia Civil informou que a ação é possível através da aplicação de biometria forense.
De acordo com a PC, a atuação do Departamento de Polícia Científica (DEPOC) junto ao Instituto de Biometria Forense (IBF) agiliza o processo de resolução de crimes no estado e a liberação de corpos do IML, pois analisa vestígios papiloscópicos, ou seja, as impressões digitais.
Além disso, a polícia informou que esta técnica utiliza um método de hidratação de pele para reconstituir as cristas epidérmicas, sulcos que marcam as superfícies das palmas dos dedos das mãos, bem como das solas e dedos dos pés, formando as impressões papilares.
Por meio do trabalho da perícia criminal, um corpo encontrado em estado avançado de decomposição na última segunda-feira (31), na região do bairro Parque Sul, zona Sul de Teresina, foi identificado. A vítima estava na fase de redução esquelética, que acontece quando há a desintegração da pele, tecidos moles e órgãos por conta do processo de liquefação.
“Conseguimos identificar os corpos para que o Instituto Médico Legal possa liberar aos familiares, com os mesmos métodos científicos que garantem precisão e veracidade nas identificações civis e criminais. Neste ano de 2023, já identificamos 46 corpos que chegaram ao IML e que não puderam ser liberados a partir do reconhecimento”, segundo o Gerente do Instituto de Biometria Forense de Polícia Científica do Piauí, Doutor Juarez Carvalho.