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Deputado Robert Rios defende que o Legislativo ouça mais o povo

Ele reafirmou seu desejo em ouvir o povo em relação a tomadas de decisões, relativas a gastos públicos.

O deputado Robert Rios (PDT) falou, durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí (Alepi), sobre os acréscimos de recurso do Legislativo e as dificuldades em justificar para a população, os gastos com os deputados. Ele reafirmou seu desejo em ouvir o povo em relação a tomadas de decisões, relativas a gastos públicos.

“Hoje, qualquer acréscimo de recurso do Legislativo, cai muito mal, na população nessa Casa.Todo ato praticado nessa Casa, ele tem que ser em consonância com a população. Não fomos aqui, colocados por concursos público e nem por sorteio. Nós fomos colocados aqui pela vontade do povo. O papel do deputado é justamente interpretar a vontade do povo e transformar essa aspiração popular, interpretada e reconhecida pelo deputado, em alguma coisa efetiva”, lembrou Robert Rios.

O parlamentar questionou sobre a veracidade na vontade do povo, em aumentar recursos em órgãos públicos. “Eu me pergunto se é vontade do povo aumentar os recursos dessa Casa, do Tribunal de Contas? Quando se compara os recursos de São Paulo com o Piauí ou com outra comparação, e se três por cento em São Paulo é maior, porque é um Estado grande e rico, a quantidade de contas que o Tribunal de Contas vai fazer e os recursos humanos, financeiros, as ferramentas de trabalho, são muito mais gigantescos”, disse o parlamentar, referindo-se a diferença de recursos entre os Estados e, mais precisamente, com o Piauí, que segundo ele, é um Estado que arrecada menos e consequentemente, repassa menos, para o Tribunal de Contas e este, por sua vez não dar para e comparar ar com Estados maiores, que têm inúmeras tarefas a serem feitas.

E resumiu dizendo que ao colocar aumento para a Assembleia, os parlamentares estão indo de contramão em relação ao que pensa as pessoas. E que por mais necessário que seja crescer o Tribunal de Contas e a Assembleia Legislativa, na opinião do deputado, não é isso o que o povo quer. “Eu acho inoportuno, porque está divorciado do que pensa as pessoas na rua. E nós precisamos entrar em supermercados, em avião, almoçar em restaurante, sem levar vaia. Nós precisamos readquirir e reconstruir o respeito da população. E a melhor maneira é entrar em consonância com as ruas e em toda ação nossa, perguntar se é isso que o povo que eu represento quer”, reforça Robert Rios.
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