Vereador Dudu questiona resposta de Firmino Filho sobre lista da Lava Jato
Firmino, que consta na lista como recebedor de duas doações da empresa, negou o recebimento de qualquer valor por meio de nota veiculada à imprensa.
Com a divulgação do nome do prefeito Firmino Filho (PSDB) na lista da construtora Odebrecht, contendo mais de 200 políticos brasileiros que podem ter recebido doações ilegais da empreiteira, o vereador Dudu (PT) foi à tribuna da Câmara Municipal, nesta terça-feira (29), questionar a resposta do gestor sobre o caso.
Firmino, que consta na lista como recebedor de duas doações da empresa, negou o recebimento de qualquer valor por meio de nota veiculada à imprensa. Dudu questionou, durante o pronunciamento, o que aconteceria com a cidade, caso o prefeito venha a ser preso pela Polícia Federal. "Nessa investigação, que agora corre em segredo de Justiça, o prefeito Firmino pode, muito bem, ser preso ou conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos. Nós, enquanto fiscais do povo, precisamos buscar as devidas explicações sobre o caso", avalia Dudu.
Para Dudu, a determinação de colocar as planilhas em segredo de Justiça demonstra o caráter político das investigações da Lava-Jato, por conter nomes de diversos partidos. "O juiz Sérgio Moro, em vários momentos, constrangeu até mesmo o Supremo Tribunal Federal, com as suas ações midiáticas, buscando insuflar a população contra o nosso partido", defende o vereador.
O parlamentar diz que as consequências podem ser desastrosas para a cidade: "Se ficar provado que o Firmino recebeu 150 mil reais em 2012 e não contabilizou, se configura prática de caixa dois e, portanto, crime eleitoral. E em 2014, consta que recebeu mais 350 mil. Como não havia eleição, se ficar comprovado, é propina. Tudo isso pode levar à prisão e à perca do mandato. São crimes graves, caso se confirmem. O prefeito pode sim ser preso e deixar a população à deriva, com a descontinuidade dos serviços".
Dudu diz ainda que não pretende pedir a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), nem cogita pedir Impeachment de Firmino. "Tomaremos todas as medidas cabíveis para que Teresina não sofra, mas apesar de minhas críticas à gestão, lenta e ruim, são as urnas que devem mudar o governante", finaliza Dudu.
Imagem: DivulgaçãoEdilberto Borges, o Dudu
Firmino, que consta na lista como recebedor de duas doações da empresa, negou o recebimento de qualquer valor por meio de nota veiculada à imprensa. Dudu questionou, durante o pronunciamento, o que aconteceria com a cidade, caso o prefeito venha a ser preso pela Polícia Federal. "Nessa investigação, que agora corre em segredo de Justiça, o prefeito Firmino pode, muito bem, ser preso ou conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos. Nós, enquanto fiscais do povo, precisamos buscar as devidas explicações sobre o caso", avalia Dudu.
Para Dudu, a determinação de colocar as planilhas em segredo de Justiça demonstra o caráter político das investigações da Lava-Jato, por conter nomes de diversos partidos. "O juiz Sérgio Moro, em vários momentos, constrangeu até mesmo o Supremo Tribunal Federal, com as suas ações midiáticas, buscando insuflar a população contra o nosso partido", defende o vereador.
Imagem: Lucas DiasPrefeito de Teresina Firmino Filho
O parlamentar diz que as consequências podem ser desastrosas para a cidade: "Se ficar provado que o Firmino recebeu 150 mil reais em 2012 e não contabilizou, se configura prática de caixa dois e, portanto, crime eleitoral. E em 2014, consta que recebeu mais 350 mil. Como não havia eleição, se ficar comprovado, é propina. Tudo isso pode levar à prisão e à perca do mandato. São crimes graves, caso se confirmem. O prefeito pode sim ser preso e deixar a população à deriva, com a descontinuidade dos serviços".
Dudu diz ainda que não pretende pedir a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), nem cogita pedir Impeachment de Firmino. "Tomaremos todas as medidas cabíveis para que Teresina não sofra, mas apesar de minhas críticas à gestão, lenta e ruim, são as urnas que devem mudar o governante", finaliza Dudu.
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