Deputado Robert Rios quer realização de eleições gerais para tirar corruptos da política
"Não dá mais para segurar. As próximas delações vão explodir como bombas atômicas. Esse Congresso podre, contaminado, não representa mais o país", disse o deputado.
Avaliando o atual momento político vivido no país, o deputado estadual Robert Rios (PDT) disse hoje (7), em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, que “a corrupção contaminou o Congresso e só uma nação indignada pode salvar o país”; E propôs a realização de eleições gerais no Brasil para retirar os corruptos do poder e da política.
Segundo Rios, as próximas delações premiadas, que vão acontecer nas investigações sobre os desvios de bilhões de reais dos cofres públicos, serão como “bambas atômicas” e deverão alcançar as maiores figuras políticas e públicas do país, mostrando que realmente não é só o PT o único envolvido no esquema de corrupção, mas a grande maioria dos partidos de um Congresso.
“Não dá mais para segurar. As próximas delações vão explodir como bombas atômicas. Esse Congresso podre, contaminado, não representa mais o país, que é quem está pagando essa conta. Quem vai querer investir onde o governo é acusado de participar de corrução?”, questionou Robert Rios, propondo que a parte boa do PT rompa com o lado corrupto do partido que governa o país.
A deputada Flora Izabel (PT) interrompeu o discurso do orador para destacar o pensamento do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, que condenou a condução coercitiva do ex-presidente Lula.
Flora leu trechos da fala do ministro. “Condução coercitiva? O que é isso? Eu não compreendi. Só se conduz coercitivamente, ou, como se dizia antigamente, debaixo de vara, o cidadão de resiste e não comparece para depor. E o Lula não foi intimado...Nós, magistrados, não somos legisladores, não somos justiceiros", alertou. "Se pretenderem me ouvir, vão me conduzir debaixo de vara? Se quiserem te ouvir, vão fazer a mesma coisa? Conosco e com qualquer cidadão? O chicote muda de mão. Não se avança atropelando regras básicas", afirmou Aurélio Mello.
Vazamento
Robert Rios lembrou que o argumento de vazamento dos conteúdos dos depoimentos, dos processos não podem ser argumento para condenar o juiz Sérgio Moro, responsável pela investigação da Operação Lava Jato. Rios lembra que, a princípio, todo processo é público e que a exceção do sigilo é para garantir a produção de provas.
O deputado disse que o vazamento de informações, como ocorreu na 24ª fase da Operação Lava Jato, desencadeada na sexta-feira (4), prejudicou a obtenção de provas no Instituto Lula e em outros locais onde esses documentos teriam sido destruídos na véspera do cumprimento dos mandados de busca e apreensão.
Segundo Rios, as próximas delações premiadas, que vão acontecer nas investigações sobre os desvios de bilhões de reais dos cofres públicos, serão como “bambas atômicas” e deverão alcançar as maiores figuras políticas e públicas do país, mostrando que realmente não é só o PT o único envolvido no esquema de corrupção, mas a grande maioria dos partidos de um Congresso.
“Não dá mais para segurar. As próximas delações vão explodir como bombas atômicas. Esse Congresso podre, contaminado, não representa mais o país, que é quem está pagando essa conta. Quem vai querer investir onde o governo é acusado de participar de corrução?”, questionou Robert Rios, propondo que a parte boa do PT rompa com o lado corrupto do partido que governa o país.
A deputada Flora Izabel (PT) interrompeu o discurso do orador para destacar o pensamento do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, que condenou a condução coercitiva do ex-presidente Lula.
Flora leu trechos da fala do ministro. “Condução coercitiva? O que é isso? Eu não compreendi. Só se conduz coercitivamente, ou, como se dizia antigamente, debaixo de vara, o cidadão de resiste e não comparece para depor. E o Lula não foi intimado...Nós, magistrados, não somos legisladores, não somos justiceiros", alertou. "Se pretenderem me ouvir, vão me conduzir debaixo de vara? Se quiserem te ouvir, vão fazer a mesma coisa? Conosco e com qualquer cidadão? O chicote muda de mão. Não se avança atropelando regras básicas", afirmou Aurélio Mello.
Vazamento
Robert Rios lembrou que o argumento de vazamento dos conteúdos dos depoimentos, dos processos não podem ser argumento para condenar o juiz Sérgio Moro, responsável pela investigação da Operação Lava Jato. Rios lembra que, a princípio, todo processo é público e que a exceção do sigilo é para garantir a produção de provas.
O deputado disse que o vazamento de informações, como ocorreu na 24ª fase da Operação Lava Jato, desencadeada na sexta-feira (4), prejudicou a obtenção de provas no Instituto Lula e em outros locais onde esses documentos teriam sido destruídos na véspera do cumprimento dos mandados de busca e apreensão.
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