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Heráclito Fortes diz que Senado acertou ao aprovar intervenção

O deputado ainda considerou a oposição à medida um "radicalismo despropositado".

Heráclito Fortes (Sem partido) afirmou que a aprovação da intervenção federal no Rio de Janeiro foi um acerto da Câmara dos Deputados e do Senado. O deputado disse hoje (21) que os parlamentares que votaram a favor da medida não se deixaram influenciar por ideologias.

“Os parlamentares deram uma demonstração de maturidade, não se deixando levar pela ideologia e sim pela necessidade do Brasil de se reencontrar com a Paz. Não podemos conviver com essa onda de violência que assola o país e afasta os turistas. Essa intervenção é necessária”, disse o deputado.

  • Foto: Divulgação/AsscomHeráclito Fortes elogia Congresoso Nacional por aprovar intervenção federal no Rio de Janeiro.Heráclito Fortes elogia Congresoso Nacional por aprovar intervenção federal no Rio de Janeiro.

Heráclito ainda criticou a postura dos que votaram contra a intervenção federal, pois essa oposição, segundo ele, trata-se de um “radicalismo despropositado”. “Esse pessoal precisa separar o que é política e o que é defender o Brasil. Neste momento está em jogo a segurança de um Estado e de um país como um todo, porque a violência não está só no Rio. Estes que votaram contra estão se isolando”, afirmou Heráclito.

A Intervenção Federal

Aprovado nessa terça-feira (20) pelo Senado com 55 votos e um total de 13 abstenções, a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro foi aprovada na segunda-feira (19) pela Câmara federal.

O decreto assinado por Temer prevê a intervenção até 31 de dezembro de 2018. O objetivo é acabar com o grave comprometimento da ordem pública do estado do Rio de Janeiro. O interventor designado para comandar a operação foi o general Walter Souza Braga Netto.

Ele será subordinado ao Presidente da República, mas não está sujeito às normas estaduais que conflitam com as medidas necessárias à execução da intervenção, além de poder requisitar recursos financeiros, tecnológicos, estruturais e humanos do estado necessários à operação.

O general comandará as policias do estado e requisitar ainda os bens, serviços e servidores dos órgãos estaduais, como a Secretaria de Segurança e a Secretaria de Administração Penitenciária, necessários as ações do interventor.

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