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Variola dos Macacos: Sesapi faz capacitação de profissionais da saúde

Os participantes devem acessar o link enviado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS).

Nesta quarta-feira (10), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), informou que realizará hoje e amanhã (11), uma web conferência com profissionais da saúde de todos os municípios do Piauí. Os profissionais de saúde devem acessar o link enviado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS).

De acordo com a Sesapi, após ao crescimento das notificações dos casos suspeitos da Varíola dos Macacos no estado, o encontro será voltado para trabalhar ao diagnóstico, manejo clínico e vigilância em casos suspeitos da Monkeypox. 

A coordenadora do CIEVES da Sesapi, Amélia Costa explica a preocupação da secretaria nos casos e como será a conferência online. “A Sesapi está preocupada em esclarecer todas as dúvidas dos profissionais de saúde dos municípios realizará este evento, de forma online, para facilitar o acesso a todas as 224 cidades piauiense, com a preocupação de estar unificando o fluxo de informações, e maneira que os casos sejam avaliados de forma precisa e compatível com os cuidados que a doença necessita”, explicou.

Ainda de acordo com a Sesapi, o Piauí já notificou 20 casos suspeitos de varíola dos macacos, desses 14 ainda estão em investigação, 05 foram descartados e 01 confirmado na cidade de Batalha. As cidades com notificações de casos são: Barras (01), Batalha (01 confirmado), Cocal (01), Curralinhos (01), Esperantina (01), Hugo Napoleão (01), Itaueira (01), Parnaíba (03), Teresina (05) e União (01).

Segundo Amélia Costa, afirma que toda à população está vulnerável a se contagiar com o vírus e por isso é de suma importância a prevenção. “Todos nós estamos correndo o risco de ser acometidos pela doença, uma vez que ela pode ser transmitida através de gotículas de saliva de pessoas infectadas, pelo contato com as lesões que aparecem na pele, por meio esperma, sangue e utensílios contaminados. Hoje a nossa preocupação é que temos casos suspeitos em crianças de 04 anos de idade até pessoas de 60 anos. Por isso devemos trabalhar a vigilância, uma vez que nos municípios tendo um caso o risco não é só da família dos pacientes, mas de toda população”, disse a coordenadora.

Amélia ainda frisa sobre as principais características da Monkeypox, uma delas é o surgimento de lesões como se fosse bolhas na pele. “A higiene pessoal é extremamente importante na prevenção da Monkeypox, a utilização de máscaras e a lavagem das mãos também ajudam a evitar o contato direto com a varíola dos macacos. O vírus também pode ser adquirido a partir do contato com objetos, por exemplo, roupas de cama; toalhas de banho; onde essas pessoas [contaminadas] deitam, sentam, encostam; nos utensílios domésticos, por isso os cuidados na limpeza desses materiais também são de suma necessidade”, destacou.

Núcleos de Vigilância

As pessoas que apresentarem sintomas do vírus, a Sesapi conta com núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no reconhecimento de material para análise laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes infectados que devem ficar 21 dias resguardados, informou a Secretaria.

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