Comissão da Câmara aprova projeto que proíbe casamento homoafetivo
O projeto foi aprovado nesta terça-feira (10), pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família com 12 votos.
A proposta que proíbe o casamento civil homoafetivo (PL 580/2007) foi aprovada nesta terça-feira (10) pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados. O novo texto, que recebeu 12 votos, rejeita a permissão que equipara a união homoafetiva a casamento civil.
Os congressistas da base aliada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestaram deixando a reunião com o objetivo de obstruir a votação. Além disso, o Ministério Público Federal e grupos ligados aos direitos da comunidade LGBTQIA+ criticaram o projeto.
O texto original garante que pessoas do mesmo sexo, através de contrato, constituam união homoafetiva em que disponham sobre suas relações patrimoniais. Além disso, o direito de sucessão de bens adquiridos durante a vigência da união estável é conferido ao companheiro (a).
O deputado Pastor Eurico (PL-PE), relator do PL, propôs uma substituição ao projeto para que relações entre pessoas do mesmo sexo não se equiparem ao casamento ou à entidade familiar.
“A Carta Magna brasileira estabelece em seu art. 226 que a família, base da sociedade, com especial proteção do Estado, reconhece a união estável como entidade familiar apenas entre homem e mulher. Nesse diapasão, qualquer lei ou norma que preveja união estável ou casamento homoafetivo representa afronta direta à literalidade do texto constitucional”, diz em trecho do relatório.
Após a aprovação, a proposta segue para análise da Comissão dos Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial (CDHMIR) e para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
História do casamento homoafetivo
O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união homoafetiva como núcleo familiar em 2011, desde então o Brasil equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres.
Além disso, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), através da Resolução n.175/2013, obrigou todos os cartórios do país a celebrarem o casamento entre casais do mesmo sexo.
Posicionamento de governistas
Os deputados Kokay, Pastor Henrique Vieira e Laura Carneiro saíram da sessão afirmando que houve descumprimento do acordo definido entre os parlamentares.
No twitter, o pastor Henrique explicou que um grupo de trabalho deveria ser criado para discutir o texto visando um entendimento, porém a proposta voltou à pauta com uma nova versão.
Confira como os deputados votaram
A favor: Chris Tonietto (PL-RJ); Dr. Jaziel (PL-CE); Filipe Martins (PL-TO); Priscila Costa (PL-CE); Eli Borges (PL-TO); Pastor Eurico; Cristiane Lopes (União-RO); Clarissa Tércio (PP-PE); André Ferreira (PL-PE); Messias Donato (Republicanos-ES); Pastor Isidório (Avante-BA); Rogéria Santos (Republicanos-BA);
Contra: Erika Hilton (Psol-SP); Erika Kokay (PT-DF); Tadeu Veneri (PT-PR); Laura Carneiro (PSD-RJ) e Pastor Henrique Vieira (Psol- RJ).
Com informações do Poder 360
Câmara dos Deputados
Tiago Vasconcelos propõe remoção obrigatória de fiação excedente em vias públicas
O projeto de lei foi apresentado nessa quarta-feira (28) na Alepi e ainda será analisada pelas comissões técnicas da Casa.Assembleia Legislativa do Piauí recebe projetos que alteram a carreira policial civil
As matérias foram lidas no pequeno expediente da sessão plenária e seguirão para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).Progressistas está suprindo baixas com chegada de novas lideranças, diz Joel Rodrigues
O presidente do PP no Piauí comentou sobre a formação das chapas proporcionais e os possíveis candidatos à disputa de 2026.TCE aponta falhas críticas da Prefeitura de Parnaíba na gestão dos resíduos sólidos
A auditoria foi realizada pela Divisão de Fiscalização de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade do Tribunal de Contas do Estado do Piauí.Petrus Evelyn defende "Ingresso Zero" em eventos custeados pela Prefeitura de Teresina
De acordo com Petrus Evelyn, toda atividade que possui investimentos totais ou parcialmente da Prefeitura de Teresina deve conceder ingressos gratuitos à população.
E-mail
Messenger
Linkedin
Gmail
Tumblr
Imprimir