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Covid: Quase 600 mil pessoas não tomaram dose de reforço no Piauí

De acordo com a Sesapi, com a desobrigação do uso de máscaras em espaços abertos no Piauí, a vacinação tem um papel ainda mais importante

Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) aponta que 591.383 mil pessoas com acima acima de 18 anos, que tomaram as duas doses da vacina, não retornaram para tomar a dose de reforço no prazo recomendado pelo Ministério da Saúde.

Foto: Ascom/FMSVacinação contra Covid-19.
Vacinação contra Covid-19.

De acordo com a Sesapi, com a desobrigação do uso de máscaras em espaços abertos no Piauí, a vacinação tem um papel ainda mais importante. Cerca de 91,03% da população está com a cobertura vacinal completa, com as duas doses ou a dose única, mas muitos ainda não foram aos postos de saúde para a aplicação da dose de reforço.

Segundo o Secretário de Estado da Saúde, Néris  Júnior, a vacinação é muito importante e tem sido a principal estratégia de prevenção da saúde pública para conter os casos de Covid-19.

“A vacinação tem sido a principal estratégia de prevenção de saúde pública para conter os casos de Covid-19, contribuindo para a diminuição do número de mortes e dos casos mais graves da doença e orientando a tomada de decisões por parte do Estado, como a flexibilização no uso de máscaras. Por isso, aqueles que estão em falta com esta dose precisam fazer esse esforço”, disse o secretário.

Ainda segundo ele, o avanço da cobertura vacinal da dose de reforço vai permitir mais avanços na flexibilização do uso de máscaras. “No momento, a orientação da Sesapi é manter o uso de máscaras, em ambientes fechados, naqueles municípios que não atingiram 60% de imunização da dose de reforço. Daí a importância dos municípios avançarem cada vez na aplicação do reforço” disse o gestor.

Segundo os dados da Sesapi, até o momento, cerca de 52,21% da população elegível tomou a terceira dose da vacina contra a Covid-19. Em relação à segunda dose de reforço, o número chega a 7,41%. No Piauí, a Sesapi já autorizou à aplicação, por parte dos municípios, da 4ª dose para pessoas acima de 60 anos e profissionais de saúde, que tenham recebido a terceira dose com quatro meses ou mais.

Esquema Vacinal

Segundo as orientações dp MInistério da Saúde, após a segunda dose das vacinas AstraZeneca, Pfizer ou CoronaVac, o período para o retorno é de quatro meses, para receber a dose de reforço. Para grávidas e puérperas, o intervalo é de cinco meses.  Para quem tomou Janssen é necessário um intervalo mínimo de dois meses entre as doses. Os locais de vacina são divulgados pelas secretarias municipais de saúde, responsáveis pela imunização.

O médico infectologista e membro do Centro de Operações de Emergências (COE), José Noronha, para que não haja retrocesso na redução de casos e flexibilização a população deve procurar os postos de saúde. “Nós estamos em um processo de reabertura gradual e planejada, com a flexibilização do uso de máscaras e ampliação do quantitativo de pessoas que podem ocupar os espaços de eventos, porém essas medidas só podem ser mantidas observando a redução dos casos de Covid e para não haja retrocessos nessas ações, precisamos que nossa população procurem os postos de saúde e tomem a dose de reforço, pois ela nos protege contra as variantes”, explicou o médico.

Conforme os dados da Sesapi, outras 311.692 mil pessoas acima de 12 anos já estão aptas para receber a segunda dose dos imunizantes contra a Covid-19, mas também ainda não retornaram aos locais de vacinação. Nesse caso, o intervalo entre a primeira e a segunda dose é de 28 dias para quem recebeu a CoronaVac e de 56 dias para quem tomou AstraZeneca ou Pfizer-BioNTech. “Hoje, mais de 90% dos nossos pacientes internados não se vacinaram ou estão com a vacinação incompleta”, alertou o secretário de Saúde.

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