O milionário deputado do PSOL Ivan Valente e sua hipocrisia
Quem assisti notícias sobre política na TV, aberta ou fechada, e vê as posições do deputado Ivan Valente (PSOL), durante suas entrevistas, logo nota que o parlamentar é um grande 'defensor feroz' dos menos favorecidos.
O deputado é contra a Reforma da Previdência e todos os projetos e/ou decretos apresentados pelo governo Bolsonaro. Não poderia ser diferente. O parlamentar faz parte da esquerda onde seu partido é tido como um “satélite” do PT.
Nas discussões sobre a Previdência, o parlamentar é contra as propostas do governo alegando que os mais pobres serão os mais prejudicados. No entanto, não se vê o deputado propondo que se acabe com os privilégios nas aposentadorias dos parlamentares (na qual será beneficiário) e nem dos outros poderes.
Numa discussão na comissão especial da reforma na Câmara dos Deputados, o parlamentar foi questionado pelo líder do partido Novo Marcel Van Hattem por estar inscrito no Plano de Seguridade Parlamentar onde poderá se aposentar com salário integral de R$ 33 mil. Ivan Valente havia dito que era mentira e que não pagava o plano de seguridade parlamentar.
Dias depois, em discurso no plenário da Câmara, Marcel Van Hattem mostrou uma lista com todos os parlamentares que farão jus a aposentadoria especial e nela consta o nome do deputado psolista. O parlamentar foi pego na mentira.
Na frente das câmeras de TV o deputado defende que se acabe com todos os privilégios, especialmente dos políticos, mas na surdina adere ao Plano de Seguridade dos parlamentares que lhe proporcionará se aposentar com salário integral.
Declaração de bens
Mas o que chama mais atenção sobre o deputado pesolista, é sua declaração de bens apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O deputado foi eleito por São Paulo e declarou possuir bens no valor de 1.477.589,64 (um milhão e quatrocentos e setenta e sete reais e quinhentos e oitenta e nove reais e sessenta e quatro reais).
- Foto: DivulgaçãoDeputado Ivan Valente
Por ser um crítico feroz do capitalismo, especialmente dos EUA, e defensor ferrenho de ditaduras comunistas, não consigo entender os motivos pelos quais levaram o deputado a pegar a bagatela de R$ 1.303.847,39 (em torno de 93% de sua renda) e usar em aplicações financeiras nos bancos.
Por que não aplicar esse dinheiro nas economias socialistas como Cuba, Venezuela, Coréia do Norte ou na China? Por que aplicar vultosa quantia num “regime nefasto” (capitalismo) que só produz 'miséria'?
O deputado, assim como todos os ditos parlamentares do campo socialista, prefere investir no regime que eles detestam, pois sabem muito bem que apenas esse pode proporcionar dividendos (lucros) em suas aplicações financeiras.
Eles defendem o comunismo apenas de maneira romântica e para ludibriar uma massa de acéfalos oriundos, na maioria, das classes menos favorecidas. Essa massa é enganada e alienada para serem usados em manifestações (contra pautas que vão de encontro aos interesses da esquerda) e na busca de votos em períodos de eleição.
No fundo eles adoram viver os prazeres que o capital proporciona. São conhecidos como a ‘esquerda caviar’ ou ‘esquerda de iphone’. Enfim, cantam o socialismo, mas se deliciam com as benesses que o capitalismo tem a oferecer.
Não é a toa que nenhum dos militantes socialistas do país se aventuram a morar ou passear em terras onde predominam o comunismo. São todos hipócritas!!!
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