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Ciro Nogueira Lima pai do senador Ciro Nogueira é internado no Prontomed

O empresário passa por tratamento para combater um câncer no pulmão, diagnosticado há seis meses.

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarCiro Nogueira Lima(Imagem:Reprodução)Ciro Nogueira Lima
O ex-deputado federal Ciro Nogueira Lima, 79 anos, pai do senador Ciro Nogueira (PP), está internado no hospital Prontomed, em Teresina. Seu estado de saúde é delicado e inspira cuidados. O empresário passa por tratamento para combater um câncer no pulmão, diagnosticado há seis meses.

Os filhos acompanham de perto a internação do pai. O senador Ciro Filho, único com residência fora do Piauí, viajou na terça-feira (26) à Brasília para participar da votação da PEC das Domésticas, mas retornou em seguida para a capital do Estado.

Essa é a segunda internação de Ciro Nogueira em menos de dois meses. Em fevereiro, ele passou mal na cidade de Parnaíba e foi transferido para o Hospital São Marcos, em Teresina. Na ocasião, precisou receber cuidados especiais em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), respirando com ajuda de aparelhos.

A família se mantém reservada e não comenta a recaída do ex-deputado. O Dia procurou o senador Ciro Filho e o engenheiro Raimundo Neto, mas nenhum deles atendeu ou retornou as ligações. A assessoria de imprensa do parlamentar recebeu orientação para não comentar o assunto.

Histórico

Formado em Direito pela Faculdade Federal de Direito do Piauí (atual Ufpi), Ciro Nogueira prosperou como empresário e agropecuarista.

O gosto de Ciro Filho pela política foi herdado do pai. Sua carreira política começou como secretário da Executiva Regional do PTB ,em 1960, passando pelo MDB e PMDB ao longo do Regime Militar de 1964.

Eleito deputado federal em 1982, deixou o PMDB e migrou para o PFL. Em 1986 disputou sem sucesso uma cadeira no Senado. Quatro anos depois, no ano de 1990, retorna ao parlamento federal, novamente como deputado.

Retirou-se da cena política ao final do seu mandato, em 1994. Entretanto, doze anos depois, já filiado ao PP, aceitou ser vice na chapa encabeçada por Mão Santa (PMDB) ao Governo do Estado. Ambos foram derrotados pelo então governador Wellington Dias (PT), que se reelegeu naquele pleito.
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