Presidente Bolsonaro faz balanço dos quatro anos de governo

Nesta sexta-feira (30), o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), realizou um balanço dos quatro anos de mandato, através de uma transmissão ao vivo em seu perfil oficial no Instagram.

Durante o discurso, Jair Bolsonaro, afirmou que não estimula confrontos de seus apoiadores em retaliação a posse do futuro presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ocorrerá no dia 1° de janeiro de 2023.

Ainda durante a transmissão ao vivo, o atual presidente disse que a sua gestão foi positiva, mesmo com guerra entre Ucrânia e Russia, e a pandemia de covid-19. Jair Bolsonaro também falou sobre medidas que foram adotadas durante seu governo, como o auxílio emergencial, internet nas escolas, porte de armas para moradores de áreas rurais, redução de impostos, e a renegociação de dívidas do Financiamento Estudantil (Fies).

Aos seus apoiadores que acampam em frente a quarteis em protesto contra o resultado das eleições de 2022, o atual presidente afirma que o mundo não vai acabar no dia 1º de janeiro com o fim do seu mandato e a posse de Lula. “Creio no patriotismo de vocês, na inteligência. Sei o que vocês passaram ao longo desses dois meses, no sol, na chuva. Isso não vai ficar perdido. Imagens foram para fora do Brasil”, disse.

O presidente Bolsonaro também criticou a ação do empresário suspeito de colocar uma bomba em um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília. Jair Bolsonaro afirma que essa ação não deve ser atribuída aos outros manifestantes. “Não é porque um elemento que passou por lá [acampamento de manifestantes nos quartéis] fez besteira que todo mundo tem que ser acusado disso”, falou.

Jair Bolsonaro também afirmou que não compactua com a ação do empresário, que confessou que realizou o atentado para chamar a atenção para o movimento bolsonarista e assim impedir a posse de Lula.

O presidente Bolsonaro, comentou que sempre lutou pela democracia, liberdade, respeito às leis e à Constituição, ele também comentou que não houve liberdade para debater sobre o combate a pandemia e às urnas.

Com informações da Agência Brasil