Na manhã deste sábado (13), a Prefeitura de Teresina divulgou nota afirmando que foi surpreendida com a decisão da Ação Social Arquidiocesana (ASA) de não renovar os termos de colaboração que mantinha com o município com o obejtivo de atendimento à população de rua e CREAS.
O documento foi assinado nessa sexta-feira (12), pelo padre Tony Batista e encaminhado à Secretária Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (SEMCASPI). A ASA ainda solicitou que o termo de colaboração seja mantido por 90 dias, para que seja concluído o processo de finalização.
A Prefeitura de Teresina, explicou por meio do comunicado que a decisão não afetará os serviços sociais custeados pela prefeitura e reconheceu o trabalho desenvolvido pela associação.
“A prefeitura de Teresina considera oportuno esclarecer que a decisão da arquidiocese de encerrar o contrato não afetará os serviços sociais custeados pela PMT, que irá buscar novas instituições a fim de que o atendimento a esse público não sofra descontinuidade”, destacou.
Confira a nota na íntegra:
“A prefeitura de Teresina foi surpreendida com a decisão unilateral da Ação Social Arquidiocesana (ASA) de não renovar os termos de colaboração que mantinha com o município para atendimento à população de rua e CREAS.
Ao tempo em que lamenta a decisão da ASA, a nova gestão municipal reconhece a eficiência do trabalho social mantido pela entidade na implantação de políticas públicas aos mais necessitados realizado ao longo de décadas em nossa cidade, o que deixa portas abertas para futuras parcerias.
A prefeitura de Teresina considera oportuno esclarecer que a decisão da arquidiocese de encerrar o contrato não afetará os serviços sociais custeados pela PMT, que irá buscar novas instituições a fim de que o atendimento a esse público não sofra descontinuidade. ”
Entenda o caso
A Prefeitura Municipal de Teresina, esteve em parceria com a Ação Social Arquidiocesana (ASA) durante 26 anos, quando teria decido pela redução de 50% do repasse para os serviços administrados pela ASA.
Os repasses chegaram a ser suspensos, mas foram mantidos após recomendação do Ministério Público do Piauí.