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Artistas fazem protesto na Frei Serafim contra novo decreto estadual

O decreto assinado pelo governador Wellington Dias proíbe a realização de shows musicais em bares e restaurantes até 21 de fevereiro.

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Na manhã desta quinta-feira, 28 de janeiro, a classe artística realizou uma manifestação contra o novo decreto do Governo do Estado, que proibiu shows musicais em bares e restaurantes até 21 de fevereiro, na Avenida Frei Serafim, Centro de Teresina. O protesto iniciou em frente ao antigo Hiper Bompreço e seguiu até a Ponte Juscelino Kubistchek, onde foi feito um bloqueio no sentido zona Leste-Centro.

Os artistas reivindicavam uma mudança no decreto, afirmando que a proibição de shows afeta negativamente a classe, que ficaria sem trabalho e remuneração por um mês, e que não seria uma medida efetiva para conter aglomerações em bares e restaurantes.

A cantora Japa cobrou do Governo do Estado e da Prefeitura de Teresina uma solução para que os artistas não fiquem sem trabalhar e que haja uma fiscalização do cumprimento das normas sanitárias.

“O objetivo do movimento é a gente arrumar uma solução para a nossa classe, já que o governo não deu nenhuma solução. A gente quer que voltem as bandas em bares e restaurantes em pequena escala e com fiscalização. O importante é ter fiscalização. Caso não dê jeito de voltar as bandas, a gente quer um auxílio, porque tiraram nosso direito de trabalhar e não falam em auxílio nenhum. A gente está sem trabalhar e sem receber, vamos viver de quê? Prefeito e governador, a gente só quer uma solução!”, pontuou a cantora.

Rejane Menezes, que é produtora musical, criticou o decreto estadual e comparou a proibição dos shows com a ausência de fiscalização durante o período das eleições municipais de 2020, quando foram registradas diversas ocorrências de aglomeração de pessoas.

“A gente não aceita [o decreto]. Há dois meses atrás, teve a eleição com carreata, passeata, aglomeração, e agora chegam com esse decreto nos impedindo de trabalhar. O restaurante vai ficar aberto até as 23 horas, a gente quer trabalhar nesse período também, seguindo um protocolo, mas a gente precisa trabalhar, mesmo que acústico, mesmo que reduzido, a gente só quer trabalhar”, comentou a produtora.

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