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DHPP ouve sete pessoas na investigação da morte de Firmino Filho

Conforme a polícia, uma das peças principais nas investigações é o celular de Firmino, encontrado na sala na qual ele trabalhava.

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) segue com as investigações a respeito da morte do ex-prefeito de Teresina, Firmino Filho, e no inquérito policial sete pessoas já foram ouvidas.

Firmino foi encontrado morto nessa terça-feira (06), em frente ao edifício Manhattan River, onde funciona a sede do Tribunal de Contas da União no Piauí (TCU), local em que trabalhava.

  • Foto: Lucas Klisman/ ViagoraPrefeito Firmino Filho (PSDB) acompanhando o candidato KleberEx-prefeito Firmino Filho.

No inquérito que busca esclarecer a morte do ex-prefeito, foram ouvidos funcionários do TCU, familiares, e o auxiliar de serviços gerais que viu Firmino pela última vez. Conforme a polícia, uma das peças principais nas investigações é o celular de Firmino, encontrado na sala na qual ele trabalhava.

Segundo informações do TCU, Firmino chegou a solicitar uma orientação de como ele poderia pedir uma licença médica, mas que não foi oficializada. O DHPP deve concluir o inquérito policial em 30 dias.

A presidente do Tribunal de Contas da União, ministra Ana Arraes, por meio de nota também lamentou a morte de Firmino e solidarizou-se com família: “Que Deus conforte os familiares neste momento de tamanha dor, a quem deixo meu abraço mais carinhoso, e que a saudade traga sempre lembranças reconfortantes de um grande homem”, diz trecho da nota.

Confira a nota na íntegra

“É com enorme pesar e com o coração consternado que recebi a notícia do falecimento de Firmino Filho, ocorrido ontem, na cidade de Teresina.

Recentemente reintegrado ao quadro de servidores desta Casa, o auditor Firmino afastou-se para ocupar o cargo de prefeito daquela cidade por quatro mandatos, destacando-se no cuidado com a educação pública, transporte e com a saúde da população, principalmente no enfrentamento da atual crise sanitária em 2020.

Tive o prazer e a alegria de conhecê-lo pessoalmente, por intermédio de meu filho Eduardo Campos, de quem foi colega como aluno da Universidade Federal de Pernambuco. Perco um amigo; o Tribunal, um excelente profissional; e a política piauiense se despede de um exemplo de homem público probo e marcante, que fez uma bela trajetória na capital do estado.

Que Deus conforte os familiares neste momento de tamanha dor, a quem deixo meu abraço mais carinhoso, e que a saudade traga sempre lembranças reconfortantes de um grande homem”.

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