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Motoristas de ônibus fazem paralisação na zona Sudeste de Teresina

Os trabalhadores relatam que apesar de acordo com o Sintetro e TRT, no qual se comprometeram a pagar os salários atrasados, estão sem receber desde janeiro.

  • Luís Marcos/ Viagora Francisco Carvalho, Cobrador 1 / 5 Francisco Carvalho, Cobrador
  • Luís Marcos/ Viagora Antônio Jean da Silva, Motorista 2 / 5 Antônio Jean da Silva, Motorista
  • Luís Marcos/ Viagora Francisco Sousa, Cobrador 3 / 5 Francisco Sousa, Cobrador
  • Luís Marcos/ Viagora Greve dos motoristas e cobradores 4 / 5 Greve dos motoristas e cobradores
  • Luís Marcos/ Viagora Greve dos Motoristas e cobradores 5 / 5 Greve dos Motoristas e cobradores

Na manhã desta quarta-feira (19), motoristas e cobradores da Empresa de Transportes Coletivos (EMTRACOL) paralisaram suas atividades na zona Sudeste de Teresina em protesto ao pagamento de salários atrasados.

Os trabalhadores relatam que apesar de acordo com Sindicato dos Trabalhadores Em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro) e Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no qual se comprometeram em pagar os salários atrasados e regularizar os pagamentos, estão sem receber desde janeiro.

O cobrador de ônibus, Francisco Carvalho, que trabalha há 11 anos na empresa relata que os trabalhadores estão há cinco meses sem receber os devidos salários e que a prefeitura não tem tomado as devidas providências.  

“A gente já tá há 5 meses sem receber pagamento, e é uma situação insuportável. Não é fácil acordar de manhã e sua filha dizer que não tem nada pra comer. Os trabalhadores vem sobrevivendo com ajuda de alguns parceiros, a gente tem feito colaborações. A prefeitura por sua vez não toma nenhuma atitude, tendo em vista que a prefeitura é responsável pela concessão do transporte público da cidade de Teresina”, destacou.

Segundo o motorista, Antônio Jean da Silva, a empresa alega não ter dinheiro para pagar os salários atrasados, mas somente a EMTRACOL não está efetuando os pagamentos.

“Não nos dão satisfações sobre isso, dizem que não tem dinheiro, e fica inviável pra gente continuar, a gente já tá esperando há 150 dias e nenhum resultado. Todas as vezes que nós vamos conversar com eles, só dizem um não pra gente, e dica difícil ter uma negociação com eles”, disse.

De acordo com o secretário do Sintetro, Francisco Sousa, a empresa já entrou em contato com o Sindicato pedindo uma reunião para esta tarde, visando um possível acordo.

“Nós estamos aguardando uma posição das empresas e até agora uma das empresas não se manifestou, mas a EMTRACOL já entrou em contato com o sindicato, querendo uma reunião pra 16hrs da tarde. A gente vai chamar o trabalhador, colocar essa situação pra eles e ver o que eles avaliam, se continuam com a manifestação ou se voltam ao trabalho”, destacou.

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