Viagora

Motoristas e cobradores irão realizar paralisação em Teresina

Uma reunião será realizada na tarde desta segunda-feira (24) para decidir os dias.

Uma paralisação no tranporte público será realizada pelos trabalhadores da categoria neste mês. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviário do Estado o Piauí (Sintetro-PI), os dias da paralisação serão decididos na tarde desta segunda-feira (24), durante uma reunião da diretoria.

Representantes do sindicato relataram que a situação atual da categoria é lamentável e que a falta de segurança nos coletivos está dificultando os trabalhadores de desempenharem suas funções. A reunião deve ocorrer por volta das 16h.

  • Foto: GP1Falta de segurança nas paradas de ônibus

Caso a paralisação pontual não resolva o problema e as melhorias reivindicadas não forem atendidas, o sindicato irá optar por uma paralisação total no transporte público até o final deste mês. “Os dias ainda vão ser definidos, mas a paralisação vai ocorrer nos horários de 4h até as 6h30 da manhã no máximo, e a tarde de 16h às 18h para não desnortear o direito de ir e vir das pessoas”, relatou o presidente do Sintetro-PI, Fernando Feijão.

“Queremos que o Setut implante um botão do pânico ou algum outro dispositivo. Um incremento maior na segurança nos horários de 19h até as 22h em alguns pontos, e que a polícia faça blitz, desça passageiros e que a segurança seja melhor nos pontos de ônibus”, disse presidente do Sintetro-PI.

Uma outra reivindicação dos trabalhadores é que a Strans faça a implantação de bebedouros externos para os passageiros nos terminais. De acordo com Fernando Feijão, a falta de bebedouros disponíveis para os passageiros vem causando problemas sérios entre usuários e trabalhadores, pois o órgão estabeleceu que os bebedouros devem ser de uso exclusivo dos trabalhadores.

Com o aumento do número de assaltos ocorridos dentro dos ônibus coletivos e a falta de medidas de segurança, a população e a categoria se sentem vulneráveis as ações de criminosos. No caso dos trabalhadores, alguns prejuízos causados são descontados do salário.

“Todas as empresas fazem que o cobrador pague os assaltos, é um problema gravíssimo. Ele tem que descontar para pagar pelo assalto, como se tivesse culpa de ser assaltado”, finalizou Feijão.

Mais conteúdo sobre:

Teresina

Piauí

Sintetro

Strans

Facebook
Veja também