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TJ-PI revoga liminar e Arimatéia Azevedo voltará para prisão

A 2ª Câmara Especializada Criminal julgou o mérito do habeas corpus impetrado pela defesa do jornalista e, por dois votos a um, revogou a liminar que concedeu prisão domiciliar a Arimatéia.

Na manhã desta quarta-feira, 22 de julho, a 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) julgou o mérito do habeas corpus impetrado pela defesa do jornalista Arimatéia Azevedo, decidindo, por dois votos a um, revogar a liminar que substituiu a prisão preventiva por domiciliar, concedida em razão da pandemia do novo coronavírus.

Com a revogação, o jornalista deverá retornar ao sistema prisional do Piauí. O relator do habeas corpus, desembargador Joaquim Dias de Santana Filho votou pela manutenção da prisão preventiva, substituindo pela domiciliar. Os desembargadores José Ribamar Oliveira e José James votaram pela denegação da ordem.

  • Foto: DivulgaçãoJornalista Arimateia AzevedoO jornalista Arimatéia Azevedo retornará ao sistema prisional.

Prisão

Arimatéia Azevedo foi preso no último dia 12 de junho, acusado do crime de extorsão, supostamente praticado pelo jornalista e por um professor universitário contra um médico. A prisão do jornalista foi determinada pelo juiz Valdemir Ferreira, da Central de Inquéritos, que chegou a negar o primeiro pedido de prisão domiciliar impetrado pela defesa de Arimatéia.

No dia 17 de junho, o desembargador Joaquim Dias de Santana Filho atendeu ao pedido da defesa e concedeu prisão domiciliar ao jornalista. Os advogados de Arimatéia apresentaram à Justiça exames que comprovam que ele é diabético, hipertenso e possui problemas cardíacos, fatores considerados comorbidades para a forma grave da Covid-19, doença respiratória provocada pelo novo coronavírus.

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