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MP apura falta de água nos bairros Santa Maria e Vale Quem Tem

Os representantes da Águas de Teresina relataram que a empresa recebeu a subconcessão da Agespisa há mais ou menos 90 dias com o sistema numa situação crítica.

A Promotora Maria das Graças do Monte Teixeira, titular da 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, especializada em Defesa do Consumidor, realizou nessa terça-feira (7), audiência com moradores dos bairros Jacinta Andrade e Vale Quem Tem, e com o Diretor Técnico da empresa Águas de Teresina, Clayton Bezerra, com o objetivo de apurar eventuais prejuízos causados aos consumidores por causa da falta do abastecimento de água.

  • Foto: DivulgaçãoReunião sobre a falta de água em dois bairros de Teresina.Reunião sobre a falta de água em dois bairros de Teresina.

A representante dos moradores do bairro Jacinta Andrade, na região da Grande Santa Maria da Codipi, ponderou que no último mês passou cerca de vinte e dois dias sem o regular abastecimento. Na região, moram cerca de 170 mil habitantes e a população está tendo que comprar água mineral e ir buscar água do rio para conseguir atender às necessidades diárias.

Já o representante dos moradores do bairro Vale Quem Tem relatou que até o dia 27 de julho havia água durante o dia e faltava água apenas à noite, mas que, a partir desse dia, não se tem mais água. Já foram enviadas quatro equipes técnicas mas o problema não foi resolvido.

Os representantes da Águas de Teresina relataram que a empresa recebeu a subconcessão da Agespisa há mais ou menos 90 dias com o sistema numa situação crítica. Nesse período, eles informaram que já foi investido mais de 100 milhões de reais em melhorias. Segundo o relato deles, nos termos da subconcessão, o tempo acertado é de três anos para atender a 100% da população.

Por fim, ficou acertado que a empresa terá um prazo de quinze dias para sanar as questões do irregular abastecimento de água nos dois bairros. Em casos de interrupção de água no período superior a doze horas, a empresa se obriga a fornecer caminhão pipa para os moradores que entrarão em contato com a empresa pelo telefone ou através das redes sociais, devendo procurar as assistentes sociais que atendem os líderes comunitários.

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