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Técnicos em radiologia continuam greve após decreto de ilegalidade

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Sinésio Soares, a greve continua porque não receberam o abono referente a produtividade.

Os técnincos em radiologia do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) continuam paralisados, mesmo depois do Tribunal de Justiça (TJ) decretar o fim da greve, na última terça (11). Os grevistas afirmam que não receberam a notificação sobre ilegalidade do movimento.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Sinésio Soares, a greve continua porque não receberam o abono referente a produtividade. “A radiologia do HUT aderiu, foi pago o segundo turno, mas não foi pago ainda os 225 reais da produtividade”.

O sindicalista afirma que o SINDSERM não recebeu a notificação da decisão do TJ, portanto ela não é válida. “Pra nós só funciona quando chega a notificação. Até agora não chega a notificação, porque até agora não chegou a notificação. Não tem motivo pra decretar ilegalidade, porque ilegal é retirar dos contracheques os valores que foram retirados”, disse em entrevista ao Viagora nesta segunda-feira (17).

  • Foto: Street ViewHospital de Urgência de TeresinaHospital de Urgência de Teresina

Contratação Ilegal

Foi publicado no blog oficial do SINDSERM uma denúncia de contratação ilegal da empresa terceirizada Rad Imagem pelo aplicativo Whatsapp. A negociação foi registrada e prints feitos da conversa entre a empresa e o auxiliar administrativo da Fundação Municipal de Saúde. O sindicato também afirma que inúmeros profissionais sem qualificação ou experiência estão sendo contratados e receberiam mais do que os concursados efetivados.

Na conversa é oferecido o dobro do que a FMS paga pelo plantão aos(às) servidores(as) efetivos(as). A denúncia foi feita ao sindicato, por um profissional que não quis se identificar e, segundo ele, o fato corrido seria de conhecimento do presidente da FMS.

Segundo Sinésio, Diretores e servidores da saúde e do sindicato fizeram a denúncia no Ministério Público Federal. O sindicalista forma que o processo é totalmente ilegal. “Isso tem várias ilegalidades. A primeira é que não se pode fazer contração em período de greve. E a segunda é que eles tão prometendo pagar pelo plantão o dobro do que pagam para os efetivados”, Pontua Cinésio.

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