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Mais de mil pessoas realizaram medidas alternativas à prisão em 2017

Todos eles praticaram crimes considerados de menor potencial ofensivo.

Mais de 1.000 pessoas que cometeram crimes considerados de menor potencial ofensivo foram encaminhadas a realizarem medidas alternativas a prisão em 2017. Os dados foram revelados nesta segunda-feira (29) pela Central de Fiscalização e Monitoramento de Penas e Medidas Alternativas à Prisão, durante uma reunião realizada no Tribunal de Justiça do Piauí.

  • Foto: Secretaria de Segurança Pública do PiauíReunião realizada com entidades ligadas a aplicação de alternativas penais.Reunião realizada com entidades ligadas a aplicação de alternativas penais

“Podemos fazer com que essas pessoas, que cometeram um crime de menor gravidade, possam pagar pelo seu erro prestando serviços à comunidade, por exemplo. Além disso, devemos atuar dando oportunidades com cursos profissionalizantes e empregos, para que essas pessoas mudem de vida e possam se afastar da criminalidade” relata Jordache Silva, coordenador da Central de Alternativas à Prisão.

As medidas alternativas são vistas pelas instituições como uma forma de efetivar a ressocialização e evitar o aumento da massa carcerária das penitenciárias do estado do Piauí. Para o juiz José Vidal de Freitas, da Vara de Execuções Penais de Teresina, os investimentos em alternativas penais são importantes com programa de ressocialização e relatou que todas as pessoas que participam desses projetos não possuem envolvimento com facções ou distúrbios.

Segundo a Central de Penas e Medidas Alternativas à Prisão e com dados do Núcleo de Atenção ao Preso Provisório (NAPP), mais de 3.000 pessoas foram encaminhadas a alternativas penais, no Piauí, nos últimos anos.

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