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Cerca de 80% dos aguapés foram removidos do leito do rio Poti

Fatores naturais, como o aumento do volume das águas, têm favorecido o deslocamento dessa planta flutuante.

Recentemente, a lâmina d’água do rio Poti esteve comprometida pela presença de aguapés, mas a medida de desobstrução do leito apresentou resultados significativos. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAM) vem concentrado esforços para finalizar o manejo e retirada da vegetação existente no trecho urbano de Teresina. Fatores naturais, como o aumento do volume das águas, têm favorecido o deslocamento dessa planta flutuante.

O trabalho tem sido realizado diariamente por três equipes coordenadas pelo Instituto Educass, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que firmou um Termo de Colaboração com o município para executar tal medida. Essas equipes contam com o suporte de barcos, quadriciclo e outros equipamentos para exercer a atividade, cuja técnica também exige o emprego de força manual.

Com isso, pretende-se que nos próximos dias não seja mais registrada a presença da planta no leito do rio. No dia 28 de fevereiro está prevista uma inspeção judicial, com auxílio de embarcações, a fim de constatar o cumprimento a contento desse trabalho.

  • Foto: Divulgação/Prefeitura de TeresinaCerca de 80% dos aguapés foram removidos do leito do rio PotiCerca de 80% dos aguapés foram removidos do leito do rio Poti

Segundo o secretário da SEMAM, Olavo Braz, a medida de manejo dos aguapés é somente paliativa, já que essa planta sinaliza a poluição do corpo hídrico, que é resultado da baixa cobertura de esgotamento sanitário que afeta a capital, aliado aos pontos irregulares de despejo de matéria orgânica no rio.

“O nosso propósito não é exterminar os aguapés, até porque eles trazem benefícios, tendo como principal função absorver a carga de poluentes que é despejada indevidamente no rio. A intenção desse trabalho é favorecer o deslocamento dessa vegetação, dando condições para que ela possa seguir o curso d’água. Aliado a isso, estamos realizando uma operação fiscalizatória para identificar possíveis pontos indevidos de dispensação de esgoto no rio Poti”, explica Olavo Braz.

Os recursos aplicados para executar esse trabalho de manejo, remoção e monitoramento dos aguapés são oriundos de uma emenda parlamentar destinada pelo vereador Gustavo de Carvalho.

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