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Ministério Público investiga Fazenda Progresso Agroindustrial

O inquérito civil foi instaurado pela procuradora do trabalho Maria Elena Moreira Rêgo na quarta-feira (07).

A procuradora do Trabalho Maria Elena Moreira Rêgo instaurou nessa última quarta-feira (07), um inquérito civil para apurar supostas irregularidades ligadas a prática de assédio eleitoral na fazenda Progresso Agroindustrial LTDA, localizada na zona rural do município de Sebastião Leal.

Consta na portaria, que a representante do Ministério Público do Trabalho (MPT-PI) considerou a legitimidade do órgão para abrir o inquérito que também vista investigar indícios de violência, assédio e discriminação nas relações de trabalho.

O grupo Progresso que tem como sócios Cornelio Adriano Sanders, Gregory Sanders, Greicy Heinrich Sanders e Gueberson Sanders, atua desde 2005 na administração da fazenda. 

Outro lado

Procurada pelo Viagora, a fazenda através de um representante informou que ainda não foi notificada sobre o inquérito civil. Confira o documento encaminhado pela empresa aqui

A Fazenda também emitiu uma nota sobre o assunto. Confira abaixo o esclarecimento na íntegra:

O Grupo Progresso, presente há 21 anos no Piauí, emprega atualmente 598 colaboradores diretos, além de terceirizados, distribuídos em seis unidades produtivas e no escritório corporativo. As boas práticas da empresa são reconhecidas por certificação internacional. A adoção do respeito à diversidade de pensamentos e opiniões faz parte dos nossos princípios. Buscamos contribuir com o desenvolvimento do Piauí e do Brasil, através do fortalecimento da agricultura e consequente geração de empregos, independentemente de questões políticas. Só na última safra (2021/2022) foram efetuadas 203 admissões em nosso quadro de colaboradores, que atualmente contempla a faixa etária de 18 a 69 anos. Somos comprometidos com a liberdade de opinião e de oportunidades, por isso temos a meta de ampliar as vagas preenchidas por mulheres, passando de 12% para 50% dos cargos ocupados até 2025. Ao longo do processo eleitoral, nossos colaboradores tiveram liberdade para se manifestar sem que houvesse represália motivada por questões políticas ou ideológicas. De conhecimento das denúnias, nos colocamos à disposição das autoridades para a apuração dos fatos. Continuaremos a trabalhar pelo fortalecimento do agro piauiense, com a missão de contribuir para o desenvolvimento social e econômico da região.

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