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Piauí registra segundo caso de varíola dos macacos, anuncia Sesapi

De acordo com a secretaria, o caso foi confirmado nesta quarta-feira (17) e o paciente é um homem de Teresina

Nesta quarta-feira (17), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) confirmou mais um caso confirmado de varíola dos macacos no Piauí, desta vez o paciente infectado é um homem que reside no município de Teresina. O primeiro caso no Estado foi confirmado em 04 de agosto deste ano, o homem de 46 anos diagnosticado é da cidade de Batalha.

Além disso, outro caso também foi confirmado, porém como a vítima é um homem que mora em São Paulo e veio somente passar as férias na capital, o caso será registrado no seu estado de origem.

De acordo com os dados epidemiológicos da Sesapi, o Piauí atualmente possui seis casos descartados, dois casos positivos, um caso provável e mais 26 casos em investigação. A doença é transmitida por meio do vírus Monkeypox.

A Sesapi informou ainda que os casos de varíola dos macacos que ainda estão em investigação passam por análise no laboratório de referência do estado na Fiocruz. 

O relatório da coordenação de epidemiologia da Sesapi aponta que Teresina e Parnaíba são os municípios do Estado que apresentaram o maior número de registros de casos suspeitos, até o momento.

Ainda segundo os dados, de norte a sul do Piauí, 17 municípios já notificaram casos suspeitos. Todos esses casos seguem em acompanhamento e monitoramento pelo Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde do estado do Piauí (Cievs).

“Nós verificamos algumas informações baseadas nos dados de casos suspeitos notificados aqui no estado. Primeiramente, a maioria dos casos suspeitos estão em pessoas do sexo feminino, 21 casos. Além disso, quando olhamos a faixa etária, possuímos casos suspeitos em diversos grupos, mas 60% dos casos notificados estão na faixa etária de 15 a 39 anos “, explica a coordenadora do Cievs, Amélia Costa.

A coordenadora do Cievs, Amélia Costa, também explica que é preciso que a população permaneça adotando medida de prevenção contra a doença, principalmente neste momento em que os casos foram confirmados.

“Sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular e o surgimento de vesículas pelo corpo. Esses são os principais sintomas observados da doença nos casos já confirmados pelo mundo”, destaca Amélia. Ao mesmo tempo, caso seja confirmada a infecção, é essencial seguir o período de isolamento recomendado de 20 dias”, alerta.

Por fim, a epidemiologista ressaltou que é fundamental a atenção dos 224 municípios do Estado com relação aos vínculos epidemiológicos.

“As vigilâncias dos municípios precisam acompanhar os casos suspeitos e confirmados, além de verificar constantemente os contatos que essas pessoas tiveram, alem de viagens e visitas realizadas, para que as medidas epidemiológicas adequadas sejam adotadas, buscando evitar o aumento de casos. Além disso, é preciso que a população continue adotando as medidas higiênico sanitárias já aprendidas durante a pandemia, evitar aglomeração, higiene pessoal, uso de máscara são modos de prevenir mais casos dentro do estado”, destaca.

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