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TRE-PI julga improcedente pedido de cassação de Wellington Dias

Wellington foi acusado de arrecadação e gastos ilícitos na campanha eleitoral de 2014, por ter usado, recursos de origem não identificada e que não transitaram na conta específica de campanha.

O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), na última terça-feira (28), julgou improcedente a representação proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) pelo Procurador Regional Eleitoral da época, Dr. Kelston Pinheiro Lages que pedia a cassação dos diplomas do governador do Piauí, Wellington Dias (PT) e da vice-governadora, Margarete Coelho (PP). O relator do processo foi o Juiz Federal, Daniel Santos Rocha Sobral.

Wellington foi acusado de arrecadação e gastos ilícitos na campanha eleitoral de 2014, por ter usado, recursos de origem não identificada e que não transitaram na conta específica de campanha, configurando assim “caixa dois” e tendo a seu favor, a existência de um esquema de cooptação de líderes políticos municipais para angariar ilicitamente votos a favor da sua candidatura ao governo do Piauí.

  • Foto: AscomGovernador Wellington DiasGovernador Wellington Dias

José Marinho Ferreira de Araújo, motorista de Wellington Dias no Senado Federal, foi flagrado em setembro de 2014, junto com outras duas pessoas, em um veículo que transportava R$ 180 mil embaixo do banco. Ao ser questionado pela Polícia Rodoviária Federal, da origem do dinheiro, o homem apenas afirmou que os recursos seriam destinados à compra de terras de seu pai, em São Miguel do Fidalgo.

O MPE considerou que por ser público que José Martinho Ferreira de Araújo, é primo e apoiador político do governador, Wellington Dias, e que o mesmo ocupava cargo em comissão de Motorista do Senado Federal, no gabinete de Wellington Dias quando Senador da República, que deveria protocolar o pedido de cassação.

Porém, para o relator do processo, as provas a respeito do envolvimento dos representados nas irregularidades mencionadas e alegadas pelo MPE são consideradas frágeis para demonstrar a ligação entre o governador e a sua vice na aplicação irregular de recursos durante a campanha nas eleições de 2014.

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