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Teresina não é área de risco para Febre Amarela, esclarece FMS

A Fundação informa que, por isso, não há necessidade de vacinação fora do esquema do calendário nacional.

A Fundação Municipal de Saúde de Teresina afirma que a capital não se encontra em área de risco para a Febre Amarela e que, por isso, não há necessidade de vacinação fora do esquema do calendário nacional de vacinação. 

O Ministério da Saúde está organizando uma campanha nos estados considerados áreas de risco, como São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro. Já a vacinação de rotina é oferecida em 19 estados com recomendação para imunização. No Piauí, a área de recomendação se encontra apenas na região Sul do estado.

“É importante esclarecer a população que não há motivo para a busca da vacinação de forma indiscriminada em regiões que não há evidências de circulação ativa do vírus da febre amarela”, informou a gerente de epidemiologia da FMS, Amparo Salmito. 

“O que determina se a cidade é considerada área de risco é uma série de fatores especiais, como temperatura, clima e umidade, e Teresina não se encaixa nestas condições, portanto enquanto não tivermos casos comprovados da doença, só precisam ser vacinadas as pessoas na faixa etária determinada pelo calendário”, esclareceu a gerente. “Além disso, não temos registros de casos de macacos mortos ou doentes em nossa região, o que é um indicador para a identificação precoce dos indícios de transmissão do vírus”, diz. 

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina deve ser administrada para as crianças, com uma dose aos nove meses, ficando assim imunizadas pelo resto da vida. Adultos que não receberam a vacina na infância devem tomar uma dose, sem necessidade de doses posteriores.

“A única exceção são as pessoas que vão viajar para países que exigem o certificado de vacinação, que devem tomar uma dose por volta de 15 dias antes da viagem. Para áreas de risco ou com recomendação, só devem ser feitas em pessoas que nunca tomaram vacina na vida, 15 dias antes da viagem – tempo que o corpo leva para criar os anticorpos necessários”, explica Amparo Salmito. 

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