“Não há nenhuma irregularidade”, diz reitor sobre eleição da UFPI
O processo eleitoral para escolha de novo reitor e vice-reitor da UFPI foi suspenso por determinação do juiz federal Brunno Carvalho, após mandado de segurança impetrado pela professora Sandra Lima.
Na manhã desta quinta-feira, 27 de agosto, o reitor da Universidade Federal do Piauí, Prof. Dr. Arimatéia Dantas, concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre a decisão da Justiça Federal de suspender o processo eleitoral para escolha do novo reitor e vice-reitor da instituição para o quadriênio 2020-2024.
A decisão foi do juiz Brunno Christino Carvalho Cardoso, da 5ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí, e foi expedida após mandado de segurança impetrado pela professora Sandra Lima de Vasconcelos Ramos, onde é questionada a segurança da consulta eleitoral via internet, ante a ausência de respaldo legal, e a fragilidade do sistema de votação, que também não contempla os alunos de baixa renda.
- Foto: Divulgação/UFPI
Reitor da UFPI, José Arimatéia Dantas Lopes.
Na entrevista, Arimatéia Dantas comentou sobre o processo de escolha da forma que aconteceria a votação, devido às limitações quanto à votação presencial por conta da pandemia do novo coronavírus.
“Por conta das circunstâncias, tivemos que optar por uma eleição remota. Havia uma proposta de eleição pelo sistema drive thru, mas era completamente inviável, uma vez que nós temos estudantes praticamente em todos os municípios do Piauí e em muitos outros estados, então não teria como montar uma logística para que todos os estudantes pudessem participar do processo eleitoral. Muito mais tranquilo seria como foi, a votação remota, utilizando a plataforma SIGEleição, que é utilizada pela maioria das universidades federais”, comentou.
O reitor informou que com a decisão judicial, a segunda fase do processo eleitoral não pode ser iniciada, mas que universidade está elaborando os devidos esclarecimentos a solicitados pela Justiça Federal.
“A segunda fase deveria ter acontecido ontem, que foi suspensa após a decisão judicial, seria o colégio eleitoral. Para esse colégio, nós abrimos as inscrições e os candidatos que concorreram à consulta estão concorrendo também ao colégio eleitoral. A decisão do juiz foi apenas de suspender, solicitando informações sobre as alegações feitas pela candidata que entrou com a ação, sobre fragilidade, segurança do sistema e outras coisas que foram colocadas na petição. O juiz pediu explicações, hoje nós devemos estar enviando as explicações solicitadas e confiamos plenamente na decisão judicial, porque tudo que foi contestado foi explicado, não há nenhuma irregularidade nesse processo”, declarou.
Arimatéia criticou ainda a ação impetrada na Justiça Federal, afirmando que algumas pessoas “têm tentado colocar suspeição onde não há”.
“Infelizmente, há pessoas que, para atingir um objetivo pessoal, não têm nenhum escrúpulo de faltar com a verdade e querer colocar suspeição onde não há. Fazem de tudo para que nós possamos ter a realização dessa eleição no colégio eleitoral postergada, porque se nós não enviarmos a lista tríplice até o dia 18 de setembro, o presidente da República poderá indicar um reitor pro tempore. Se essa decisão judicial for postergando a realização da eleição no colégio eleitoral, aí sim teremos a possibilidade de ter um reitor pro tempore, que é o que nós não queríamos. Não queríamos não por temer a presença de um reitor pro tempore na reitoria, mas por conta dos nossos princípios, nós achamos que a reitoria deve ser ocupada por alguém que é escolhido, tem a confiança da comunidade acadêmica e tem o perfil que a comunidade acadêmica entende para dirigir o destino da universidade”, afirmou.
Questionado sobre qual será o próximo passo a ser tomado pela instituição com relação ao processo eleitoral, o reitor declarou que a universidade deve enviar ainda hoje os devidos esclarecimentos solicitados pela Justiça Federal e que vai aguardar a análise e posterior decisão a ser tomada pelo juiz.
“Nós, juntamente com a nossa assessoria, estamos preparando a resposta às indagações feitas pelo juiz, isso deve ser encaminhado ainda hoje, e vamos aguardar a decisão. O que for decidido pelo juiz, será acatado. Nós estamos confiantes de que iremos esclarecer todas as dúvidas e que o juiz irá acatar nossas explicações e liberar para que nós possamos realizar a eleição no colegiado eleitoral”, mencionou.
Universidade Federal do Piauí - UFPI
Justiça Federal
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