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Ministério Público discute realização de transplantes de órgãos no HGV

Segundo o promotor de justiça Eny Marcos Pontes, a intenção é contribuir com o serviço de transplantes dentro do que o estado propõe a fazer.

Nessa terça-feira (15), o Ministério Público do Piauí, por meio da 12ª Promotoria de Justiça, realizou audiência pública para discutir a realização de cirurgias de transplantes de órgãos no Hospital Getúlio Vargas.

Segundo o promotor de justiça Eny Marcos Pontes, a intenção é contribuir com o serviço de transplantes dentro do que o estado propõe a fazer.

  • Foto: Divulgação/MPPIMPPI realiza audiência pública e discute realização de transplantes de órgãos no HGV.MPPI realiza audiência pública e discute realização de transplantes de órgãos no HGV.

“Nossa intenção, desde o início, é contribuir com o serviço de transplantes dentro do que o estado se propôs a fazer. No decorrer desse tempo, diante de várias diligências e debates com os órgãos envolvidos, foram trazidos ao conhecimento e ao debate as dificuldades pontuais em relação à continuação dos transplantes no estado, especialmente dos transplantes renais”, pontuou.

Durante a audiência, o promotor de justiça também falou sobre as dificuldades que já existem. Desde a suspensão das cirurgias até a falta de insumos, materiais e equipamentos.

Ainda na audiência, foi discutido sobre o funcionamento do ambulatório pré-transplante e a assistência a pacientes transplantados durante a pandemia.

O promotor de Justiça indagou sobre como o HGV tem trabalhado para a assistência aos pacientes renais crônicos, especialmente, os afetados pela Covid-19 e como estão sendo ofertadas as consultas e exames.

De acordo com a médica Celina Castelo Branco, responsável técnica pela Equipe de Transplante Renal do HGV, uma série de cuidados aconteceu com os pacientes desde o início da pandemia para facilitar o acesso.

“A vacinação desses pacientes foi uma conquista muito grande, tentamos facilitar as transferências dentro da capacidade disponível do hospital”, afirmou.

A médica explicou ainda que o ambulatório de pré-transplante voltou a funcionar em setembro de 2020 e o pós-transplante nunca parou. “Com a diminuição nos casos de covid no estado, tentamos voltar a realizar os transplantes, mas veio a segunda onda de Covid e a suspensão de cirurgias eletivas. Agora, fizemos os transplantes com doadores falecidos”, disse.

Participaram da audiência pública, representantes da Secretaria de Estado da Saúde, do Hospital Getúlio Vargas, da Associação dos Pacientes Renais Crônicos do Estado do Piauí e da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares.

O Ministério Público informou que uma nova audiência será marcada para continuar os debates sobre o assunto.

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