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Atividade econômica do Brasil tem crescimento de 0,4% em setembro

Conforme o Monitor do PIB desenvolvido pelo Ibre, o recuo de 0,4% foi registrado em setembro, em comparação ao mês de agosto, apresentando evolução de 2,3% com relação a setembro de 2021.

A atividade econômica no Brasil registrou um crescimento de 0,4% no terceiro trimestre deste ano em relação ao anterior, é o que aponta o Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A estimativa é de que o acumulo do PIB somou R$ 7 trilhões 235 bilhões e 825 milhões até o terceiro trimestre.

De acordo com o Ibre, se este resultado for comparado ao período de julho a setembro de 2021, o crescimento da economia é de 3,2%. O recuo de 0,4% foi registrado em setembro, em comparação ao mês de agosto, apresentando evolução de 2,3% com relação a setembro do ano passado.

A coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, a variação é considerada positiva e atribuída ao desempenho de três grandes atividades econômicas, são elas: a agropecuária, a indústria e os serviços, bem como todos os componentes da demanda.

Ainda segundo Juliana Trece, o resultado dos meses de julho a setembro apresentou uma perda de força da economia, diante da menor taxa de crescimento em relação as anteriores no primeiro e no segundo trimestres do ano.

“Observa-se que o recuo registrado em setembro é o segundo consecutivo da atividade econômica e sinaliza dificuldade de manter o ritmo de crescimento registrado no início do ano. Não é surpresa que os juros em patamares elevados tenham se refletido em dificuldade para a economia no segundo semestre”, informa a coordenadora da pesquisa.

De acordo com o Ibre, novas taxas anuais de 2020 foram adicionadas a este indicador, bem como a nova estrutura de ponderação para 2021, divulgadas recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“A partir disso, os números de referência das Contas Nacionais Trimestrais (CNT), divulgados até o segundo trimestre de 2022, foram compatibilizados com os novos dados anuais divulgados. Conforme o IBGE, em 4 de novembro a taxa de variação do PIB de 2020 foi revisada de -3,9% para -3,3%”, afirma.

O Ibre apontou que o monitor mostrou uma estimativa de crescimento do PIB de 2021 superior à anterior divulgada nas Contas Nacionais Trimestrais, devido a nova estrutura de ponderação, desta forma passou de 4,6% (resultado anterior) para 4,7%.

Em relação ao consumo das famílias, a pesquisa do Ibre revelou que o Monitor do PIB indicou crescimento de 5,6% no terceiro trimestre, o resultado deste percentual seria o consumo de serviços.

“Desde o segundo trimestre, o consumo de produtos não duráveis também tem apresentado relevância para o crescimento do consumo das famílias. Destaca-se a queda continuada do consumo dos produtos duráveis desde o terceiro trimestre de 2021”, informa.

Segundo o Monitor, apresentou-se um avanço de 5,6% no terceiro trimestre na formação bruta de capital (FBCF) referente aos investimentos. A pesquisa aponta que este crescimento foi influenciado pelo desempenho dos setores de máquinas e equipamentos.

Com informações da Agência Brasil

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